16 dezembro 2009
13 dezembro 2009
Suspender a participação cívica?
Isto é um resumo.
Alguém consegue, de forma objectiva, dar-me razões que justifiquem a ambição pelo poder? Apesar de o entender no geral, há um caso particular que costuma fazer-me confusão, Estremoz. Toda a gente quer mandar em alguma coisa... Para além da luta pelo poder público, temos a invenção de associações e mais associações (muitas com interesses em comum), e os famosos blogues anónimos que assumem o compromisso de discutir Estremoz.
E este último ponto é importante, porque apesar de não sentir saudades de muitos deles, a verdade é que para além do tão badalado anonimato, essas pessoas, muitas com a ideia de que são os guardiões da verdade, contribuiram para aquela ideia fantástica de que as coisas só se falam quando cheira a poder. Anónimos, mas não deixam de ser "parvos"!
Então bora lá suspender este tipo de participação "cívica" (que de cívico nada tem) durante 3 anos (aposto)! Por isso, o meu obrigado!
Alguém consegue, de forma objectiva, dar-me razões que justifiquem a ambição pelo poder? Apesar de o entender no geral, há um caso particular que costuma fazer-me confusão, Estremoz. Toda a gente quer mandar em alguma coisa... Para além da luta pelo poder público, temos a invenção de associações e mais associações (muitas com interesses em comum), e os famosos blogues anónimos que assumem o compromisso de discutir Estremoz.
E este último ponto é importante, porque apesar de não sentir saudades de muitos deles, a verdade é que para além do tão badalado anonimato, essas pessoas, muitas com a ideia de que são os guardiões da verdade, contribuiram para aquela ideia fantástica de que as coisas só se falam quando cheira a poder. Anónimos, mas não deixam de ser "parvos"!
Então bora lá suspender este tipo de participação "cívica" (que de cívico nada tem) durante 3 anos (aposto)! Por isso, o meu obrigado!
11 dezembro 2009
La Finestra do... João
Todos, somos poucos!
Tenho uma simpatia especial por aquelas pessoas que gostam de actualidade, de debater o que aconteceu ou o que pode vir a acontecer, às vezes ao ponto da discussão, principalmente quando os temas podem ir de viagens e passeio, passando pelo desporto, e terminando num qualquer novo grupo musical que ainda ninguém ouviu falar. Por pessoas como o João.
Não querendo repetir os elogios que fiz ao Ricardo, mas que também se aplicam (na totalidade - é uma sorte ter amigos assim), ao João, quero agradecer a disponibilidade e vontade com que aceitou o convite.
Agora que o João vai começar a escrever, e mais podem vir, devo dizer que o único critério (que não o chega a ser), é a minha vontade e interesse em saber o que pensam e a forma como analisam tudo o que se passa à sua volta. E porquê? Porque sei que pensam pela sua cabeça, e isso para mim é tudo.
Tenho uma simpatia especial por aquelas pessoas que gostam de actualidade, de debater o que aconteceu ou o que pode vir a acontecer, às vezes ao ponto da discussão, principalmente quando os temas podem ir de viagens e passeio, passando pelo desporto, e terminando num qualquer novo grupo musical que ainda ninguém ouviu falar. Por pessoas como o João.
Não querendo repetir os elogios que fiz ao Ricardo, mas que também se aplicam (na totalidade - é uma sorte ter amigos assim), ao João, quero agradecer a disponibilidade e vontade com que aceitou o convite.
Agora que o João vai começar a escrever, e mais podem vir, devo dizer que o único critério (que não o chega a ser), é a minha vontade e interesse em saber o que pensam e a forma como analisam tudo o que se passa à sua volta. E porquê? Porque sei que pensam pela sua cabeça, e isso para mim é tudo.
Transparência na AR, uma raridade!
Eu acho que o provérbio bem conhecido de todos nós podia reduzir-se para:
"À primeira cai quem quer, à segunda só os parvos."
E esta redução tinha dois objectivos: 1. chamar atenção para a parvoíce colectiva; 2. Desvalorizar o primeiro objectivo porque todos nós convivemos bem com isso!
É o chamado raciocínio da treta, mas também lembrei-me disto a propósito da discussão que houve numa comissão parlamentar, está justificado. Mas posso adiantar um pouco mais.
Não há notícia mais mediática que uma troca de palavras bonitas nestas, e noutras, sessões. Artigos de opinião, conversas de café, até nos jornais da bola... E como é que isto tudo acaba? "São uma vergonha, andam lá a ganhar dinheiro e não trabalham, são os políticos que temos..." E como é que tudo começa? Com o nosso voto!
Irrita-me esta coisa, comum ao futebol, de dizermos que não fazem nada, ou, por aquele dinheiro fazia o mesmo ou melhor, quando é o povo que sustenta toda esta parvoíce colectiva. É um problema de educação, sim, de quem vota!
Confesso que gostei de uma coisa, "são bocas regimentais, se não está preparada para os receber, não serve para deputada". A mais pura revelação da dificuldade do trabalho de um deputado! Parabéns!
"À primeira cai quem quer, à segunda só os parvos."
E esta redução tinha dois objectivos: 1. chamar atenção para a parvoíce colectiva; 2. Desvalorizar o primeiro objectivo porque todos nós convivemos bem com isso!
É o chamado raciocínio da treta, mas também lembrei-me disto a propósito da discussão que houve numa comissão parlamentar, está justificado. Mas posso adiantar um pouco mais.
Não há notícia mais mediática que uma troca de palavras bonitas nestas, e noutras, sessões. Artigos de opinião, conversas de café, até nos jornais da bola... E como é que isto tudo acaba? "São uma vergonha, andam lá a ganhar dinheiro e não trabalham, são os políticos que temos..." E como é que tudo começa? Com o nosso voto!
Irrita-me esta coisa, comum ao futebol, de dizermos que não fazem nada, ou, por aquele dinheiro fazia o mesmo ou melhor, quando é o povo que sustenta toda esta parvoíce colectiva. É um problema de educação, sim, de quem vota!
Confesso que gostei de uma coisa, "são bocas regimentais, se não está preparada para os receber, não serve para deputada". A mais pura revelação da dificuldade do trabalho de um deputado! Parabéns!
Madrid
"Madrid regressará sempre. São precisos anos para aprender aquilo que apenas acontece com a distância de anos. É por isso que posso afirmar que Madrid regressará sempre. Não sei que tipo de entendimento encontramos. Eu e Madrid não nos conhecemos bem. Sabemos o essencial e inventamos tudo o resto. Tanto a minha vida, como a vida de Madrid, já tiveram muitas formas. No entanto, quando nos encontramos, somos sempre o mesmo nome. Avaliamo-nos por cicatrizes e pequenas marcas da idade. Não estabelecemos metas, estamos cansados. Eu e Madrid só queremos uma cama, mas, se não houver, contentamo-nos com o chão e, se não houver, contentamo-nos com um abraço."
José Luis Peixoto
José Luis Peixoto
10 dezembro 2009
Os + de 100 caricas!
Horas a (desa)fio a colocar códigos, verdadeiros Heróis... das caricas!!!
Bom momento...
Bom momento...
08 dezembro 2009
É uma boa garantia....
“Os credores da holding imobiliária do Dubai poderão ficar com o direito de se apossar de uma grande quantidade de deserto, caso a empresa não consiga pagar as suas dívidas;”
Areia...?
Areia...?
07 dezembro 2009
COP15 Copenhaga – vamos ao acordo?
7 de Dezembro de 2009 reune os principais líderes mundiais, em torno de um dos principais desafios da humanidade... conseguir um acordo para substituir o Protocolo de Quioto (lembram-se dele? o objectivo era travar o aquecimento da terra...)
Como poderão Obama, Wen, Brown, Merkel ou Lula travar o aquecimento global, e responder à Greenpeace sob a frase "Peço deculpa. Podíamos ter travado as alterações climáticas mas não o fizemos"!!?
Simplificamos o pacto... basta só a China, que actualmente é o maior emissor de gases poluentes do mundo, aceitar uma meta de redução de emissões e "arrastar" consigo a Índia, o Brasil...
Dos "States" luz verde, tudo a postos para assinar o documento, desde que... inclua metas de redução também para os países em desenvolvimento (é claro!!!).
Dos "States" luz verde, tudo a postos para assinar o documento, desde que... inclua metas de redução também para os países em desenvolvimento (é claro!!!).
Assim... teremos um acordo político? ou algo vinculativo para colocar em prática a partir de 2010?
Reduzir 50% das emissões globais até 2050 e prestar auxílio aos "mais desamparados" com o clima é o intuito!
Nível de custo? Elevado...
A União Europeia já avalizou ao "assinar de cruz"... resta-nos agora esperar que de Copenhaga surja uma União... no mínimo Planetária!!!
Nota Final ao Nuno:
Obrigado pelo convite, revejo-te também a ti meu bom amigo no post introdutório.
Depois do "Vende-se!"... bom regresso...
Jorge e Miguel tou por cá...
Jorge e Miguel tou por cá...
Calma Trichet
06 dezembro 2009
Virados para o mar
Será que em todas as análises estratégicas que se fizeram do TGV e Aeroporto de Alcochete, alguém pensou que fazer as duas coisas podia ser um enorme erro?
Não me enquandro no grupo que o nosso PM classifica de "bota-abaixismo", mas há coisas que são mesmo de modas, principalmente quando falta orientação estratégica!
Portugal está neste momento virado para o mar, mas a olhar para trás. O que é que isto quer dizer? Que estamos de frente para o mar, mas a olhar para Madrid, e de calças em baixo... É verdade, e estamos a gostar!
Queremos o TGV para ligar a Madrid, e queremos um aeroporto igual ao de Madrid. Ou temos capacidade de diferenciação no preço e na oferta do novo aeroporto, ou corremos o risco de ser mais vantajoso para qualquer pessoa que chega à peninsula ibérica preferir ir a Madrid e depois aproveitar o TGV para chegar a Portugal. E o caminho inverso? No money, no... vocês sabem.
Isto de fazer as coisas só para dizer que temos é assim.
Acho que posso resumir: qual a estratégia para enquadrar estes dois investimentos estruturantes (dizem eles), no panorama Ibérico de forma a tornarem-se também diferenciadores e potenciadores de valor acrescentado para Portugal? É que parece-me que esses senhores acham que só por se fazer já é bom... Não chega!
Ao mesmo tempo continua a aparecer gente a dizer que Portugal tem é de virar-se para o mar, afinal de contas, muitas das coisas que vêm do continente com a maior economia do mundo, podem bater primeiro em Portugal. Podem? Se tivermos condições para isso. Mas o investimento continua a ser muito, mas muito, menor que em todas as outras "modas".
Eu não me importo de virar para o mar, mas vamos parar de baixar as calças sff...
Quando puder faço uma análise mais detalhada, mas alguém que pense nisto! Já chega de afundar o país só porque queremos dar uns trocos aos amigos ou ficar bem na fotografia da estratégia Ibérica ou Europeia.
Não me enquandro no grupo que o nosso PM classifica de "bota-abaixismo", mas há coisas que são mesmo de modas, principalmente quando falta orientação estratégica!
Portugal está neste momento virado para o mar, mas a olhar para trás. O que é que isto quer dizer? Que estamos de frente para o mar, mas a olhar para Madrid, e de calças em baixo... É verdade, e estamos a gostar!
Queremos o TGV para ligar a Madrid, e queremos um aeroporto igual ao de Madrid. Ou temos capacidade de diferenciação no preço e na oferta do novo aeroporto, ou corremos o risco de ser mais vantajoso para qualquer pessoa que chega à peninsula ibérica preferir ir a Madrid e depois aproveitar o TGV para chegar a Portugal. E o caminho inverso? No money, no... vocês sabem.
Isto de fazer as coisas só para dizer que temos é assim.
Acho que posso resumir: qual a estratégia para enquadrar estes dois investimentos estruturantes (dizem eles), no panorama Ibérico de forma a tornarem-se também diferenciadores e potenciadores de valor acrescentado para Portugal? É que parece-me que esses senhores acham que só por se fazer já é bom... Não chega!
Ao mesmo tempo continua a aparecer gente a dizer que Portugal tem é de virar-se para o mar, afinal de contas, muitas das coisas que vêm do continente com a maior economia do mundo, podem bater primeiro em Portugal. Podem? Se tivermos condições para isso. Mas o investimento continua a ser muito, mas muito, menor que em todas as outras "modas".
Eu não me importo de virar para o mar, mas vamos parar de baixar as calças sff...
Quando puder faço uma análise mais detalhada, mas alguém que pense nisto! Já chega de afundar o país só porque queremos dar uns trocos aos amigos ou ficar bem na fotografia da estratégia Ibérica ou Europeia.
La Finestra... do Ricardo
Há uma série de coisas que nos divide, mas há muitas outras que nos fazem ainda alimentar uma amizade que começou nos bancos da escola...
Admiro o Ricardo pela sua frontalidade, pela seriedade, pelo compromisso e empenho que tem em tudo o que faz. Por tudo isto, e muito mais, o principal, e que é de menor importância para estas andanças, fez todo o sentido o convite que lhe fiz para ele partilhar as suas ideias neste blogue.
Um jovem com ideias, com valor, e com um sentido de responsabilidade do que é e deve ser a participação cívica, que eu aprecio.
Agora é contigo :)
Admiro o Ricardo pela sua frontalidade, pela seriedade, pelo compromisso e empenho que tem em tudo o que faz. Por tudo isto, e muito mais, o principal, e que é de menor importância para estas andanças, fez todo o sentido o convite que lhe fiz para ele partilhar as suas ideias neste blogue.
Um jovem com ideias, com valor, e com um sentido de responsabilidade do que é e deve ser a participação cívica, que eu aprecio.
Agora é contigo :)
05 dezembro 2009
Do que nos valem as generalizações?
Para os benfiquistas, todos os sportinguistas são anti-benfiquistas. Uma espécie de argumento que usam para ainda se conseguirem sentir grandes.
Desde que me lembro de gostar de futebol, e tenho uma paixão grande pelo Sporting, não tenho qualquer motivo para odiar o Benfica, antes pelo contrário, é sempre engraçado discutir este tema com eles.
Nos últimos tempos tentei perceber (em vão), este argumento do anti-benfiquismo por parte dos Sportinguistas, com outra generalização: Então e aqueles que dizem "os meus filhos ou são do Benfica ou não comem em casa", "enquanto eu pagar as contas só há um clube cá em casa, o Benfica". Isto é o quê? Uma espécie de "sou contra tudo(!)"?
Qual é a pior?
Desde que me lembro de gostar de futebol, e tenho uma paixão grande pelo Sporting, não tenho qualquer motivo para odiar o Benfica, antes pelo contrário, é sempre engraçado discutir este tema com eles.
Nos últimos tempos tentei perceber (em vão), este argumento do anti-benfiquismo por parte dos Sportinguistas, com outra generalização: Então e aqueles que dizem "os meus filhos ou são do Benfica ou não comem em casa", "enquanto eu pagar as contas só há um clube cá em casa, o Benfica". Isto é o quê? Uma espécie de "sou contra tudo(!)"?
Qual é a pior?
Podia ter o meu nome
A maior dificuldade em criar um blogue está em encontrar o nome. É como chegar ao bairro e gostar da fachada da nossa casa, por mais bonita que seja lá dentro... E eu tentei, queria escrever noutra plataforma e noutro registo.
E podia ter dado o meu nome. Mas não. Houve várias razões para não o fazer, era como aceitar a falta de criatividade, que detesto, e ao mesmo tempo juntar-lhe uma pontinha de narcisimo.
Mas a verdadeira razão porque isso acontece é só uma: Marketing Pessoal.
Agora tenham espírito crítico, só não vale é dizer que na maior parte dos casos não encontram lá nada disto.
E podia ter dado o meu nome. Mas não. Houve várias razões para não o fazer, era como aceitar a falta de criatividade, que detesto, e ao mesmo tempo juntar-lhe uma pontinha de narcisimo.
Mas a verdadeira razão porque isso acontece é só uma: Marketing Pessoal.
Agora tenham espírito crítico, só não vale é dizer que na maior parte dos casos não encontram lá nada disto.
Sold!
Sabe bem voltar a casa! Depois de umas férias bem passadas, de momentos de lazer, de procura, de desilusão. Depois de estudada a lição... Nada como abrir esta janela e escrever, escrever.
06 outubro 2009
14 setembro 2009
FedEX
Neste blogue somos, praticamente, todos Pro-Federer.
Neste blogue também achamos que já é o melhor jogador de todos os tempos.
Mas neste blogue também achamos que para confirmar esse estatuto, Federer devia submeter-se a um teste de outra dimensão. Aqui fica o desafio:
Ganhar o Estremoz open, mas num novo piso, calçada portuguesa.
Local: Rossio Marquês de Pombal, Estremoz
E se Roger Federer aceitar, e conseguir demonstrar a todo o mundo que é superior em todos os pisos, rendo-me definitivamente! Venha quem vier...
16th Grand Slam? FedEX!
Neste blogue também achamos que já é o melhor jogador de todos os tempos.
Mas neste blogue também achamos que para confirmar esse estatuto, Federer devia submeter-se a um teste de outra dimensão. Aqui fica o desafio:
Ganhar o Estremoz open, mas num novo piso, calçada portuguesa.
Local: Rossio Marquês de Pombal, Estremoz
E se Roger Federer aceitar, e conseguir demonstrar a todo o mundo que é superior em todos os pisos, rendo-me definitivamente! Venha quem vier...
16th Grand Slam? FedEX!
04 setembro 2009
verdades daquelas
Procurar emprego dá quase mais trabalho do que tirar pevides, caroços e grainhas da fruta.
Get on board
top award at the Cannes advertising festival. 2004
Queres entrar? lafinestradelmondo@gmail.com
03 setembro 2009
E é se querem
Procurar emprego em Portugal não é fácil, e a dificuldade aumenta com o nível de qualificação que se tem.
Esta aposta que foi feita através da oferta às grandes empresas de custos salariais baixos, é o grande problema da nossa economia. Os trabalhadores pouco qualificados são muitos e mal pagos, é a base da nossa economia.
E como está tudo ligado, foram esses baixos salários que acabaram por prevalecer em toda a economia. Hoje em dia o empregador sabe que um trabalhador com formação superior custa o mesmo que um trabalhador com a escolaridade mínima obrigatória.
Um dos grandes adeptos desta brilhante ideia era Manuel Pinho que andava aqui e ali a dizer que procurava investimento. Sabem o que é que ele oferecia? Salários baixos em Portugal!
Se acham que a coisa já mudou enganam-se.
Na minha pequena busca, chego às ofertas da faculdade e vejo:
"Oferta
GABINETE DE ESTRATÉGIA E ESTUDOS - MINISTÉRIO DA ECONOMIA E INOVAÇÃO
O GEE irá dispor de 3 vagas para estágios a iniciar em Setembro de 2009.
Os detalhes são os seguintes:
− Estágio não remunerado"
Esta aposta que foi feita através da oferta às grandes empresas de custos salariais baixos, é o grande problema da nossa economia. Os trabalhadores pouco qualificados são muitos e mal pagos, é a base da nossa economia.
E como está tudo ligado, foram esses baixos salários que acabaram por prevalecer em toda a economia. Hoje em dia o empregador sabe que um trabalhador com formação superior custa o mesmo que um trabalhador com a escolaridade mínima obrigatória.
Um dos grandes adeptos desta brilhante ideia era Manuel Pinho que andava aqui e ali a dizer que procurava investimento. Sabem o que é que ele oferecia? Salários baixos em Portugal!
Se acham que a coisa já mudou enganam-se.
Na minha pequena busca, chego às ofertas da faculdade e vejo:
"Oferta
GABINETE DE ESTRATÉGIA E ESTUDOS - MINISTÉRIO DA ECONOMIA E INOVAÇÃO
O GEE irá dispor de 3 vagas para estágios a iniciar em Setembro de 2009.
Os detalhes são os seguintes:
− Estágio não remunerado"
02 setembro 2009
já dei por mim a pensar nisto
quando é que sentimos que estamos em casa?
A resposta mais óbvia é quando nos sentimos bem, quando estamos perto da família, dos amigos, quando criamos aquelas rotinas... tudo certo!
Depois de um ano louco, de constantes viagens, durante a semana, ao fim-de-semana, nas férias, na ida e no regresso, tive de estabelecer outro critério.
Por mais estúpido que seja, neste momento, passo oficialmente a "estar em casa", a partir do momento em que consigo em poucos segundos acertar no ponto em que água do duche não está nem quente nem fria, está no ponto! Estou em casa!
A resposta mais óbvia é quando nos sentimos bem, quando estamos perto da família, dos amigos, quando criamos aquelas rotinas... tudo certo!
Depois de um ano louco, de constantes viagens, durante a semana, ao fim-de-semana, nas férias, na ida e no regresso, tive de estabelecer outro critério.
Por mais estúpido que seja, neste momento, passo oficialmente a "estar em casa", a partir do momento em que consigo em poucos segundos acertar no ponto em que água do duche não está nem quente nem fria, está no ponto! Estou em casa!
Think out of the box/school
Repetimos os erros do passado, doutra forma.
Não vivi na altura da ditadura, mas dizem-me que não se podia fazer nada, escrever nada, ter a iniciativa de nada. Basicamente a educação dada era a que achavam suficiente para a manutenção do sistema.
Hoje apostamos no mesmo erro, mas doutra forma.
As crianças de hoje entram na escola, são formatadas, desde o primeiro ano da escolaridade obrigatória ao último ano do curso universitário que escolheram (os que tiveram oportunidade). O que interessa é passar. É "só" isto que queremos? Então e o empreendedorismo? O dar a possibilidade dos alunos criarem os seus projectos? A possibilidade de falharem e não cometerem erros quando for a sério? Como estamos a formar o verdadeiro Portugal de mudança? Como é que o estamos a apoiar?
Queremos formar apostando no cubículo da sua formação ou promover verdadeiros agentes de mudança da nossa sociedade, da sua escola, do seu bairro, da sua rua?
Formamos, mas limitamos. Dizemos tudo o que se pode fazer, mas também o que não se pode fazer. Será o correcto?
É verdade, não há ditadura, há programas e mais programas, há regras e mais regras, há leis e mais leis... Abertura, precisa-se!
Não vivi na altura da ditadura, mas dizem-me que não se podia fazer nada, escrever nada, ter a iniciativa de nada. Basicamente a educação dada era a que achavam suficiente para a manutenção do sistema.
Hoje apostamos no mesmo erro, mas doutra forma.
As crianças de hoje entram na escola, são formatadas, desde o primeiro ano da escolaridade obrigatória ao último ano do curso universitário que escolheram (os que tiveram oportunidade). O que interessa é passar. É "só" isto que queremos? Então e o empreendedorismo? O dar a possibilidade dos alunos criarem os seus projectos? A possibilidade de falharem e não cometerem erros quando for a sério? Como estamos a formar o verdadeiro Portugal de mudança? Como é que o estamos a apoiar?
Queremos formar apostando no cubículo da sua formação ou promover verdadeiros agentes de mudança da nossa sociedade, da sua escola, do seu bairro, da sua rua?
Formamos, mas limitamos. Dizemos tudo o que se pode fazer, mas também o que não se pode fazer. Será o correcto?
É verdade, não há ditadura, há programas e mais programas, há regras e mais regras, há leis e mais leis... Abertura, precisa-se!
01 setembro 2009
Bússola - Legislativas09
Agora há esta mania, qualquer eleição, faz-se uma bússola, como se isso fizesse a diferença, mas é divertido.
fica aqui o link para quem quiser perder uns minutinhos a saber qual é a sua orientação política para as eleições legislativas!
Agora reparem nesta pergunta: "Devemos desregular os mercados sempre que possível". Desregular, Liberalizar, Regular, Intervir, Estatizar... é de ficar a pensar na mente brilhante que escreveu isto.
Depois de umas curtas férias todos procuramos o Norte. O país procura um governo, as Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia as pessoas certas para a sua gestão.
Neste blogue também temos essa preocupação, cada um há-de ter a sua opinião sobre o que se avizinha, e vão dar a sua opinião, mas também procuramos outro Norte. Queremos ter mais colaboradores, um novo layout, quem sabe um novo alojamento... Mas o que queremos mesmo (falo por mim e pelo André), é ter emprego! Alguém sabe para onde é o norte neste país?
fica aqui o link para quem quiser perder uns minutinhos a saber qual é a sua orientação política para as eleições legislativas!
Agora reparem nesta pergunta: "Devemos desregular os mercados sempre que possível". Desregular, Liberalizar, Regular, Intervir, Estatizar... é de ficar a pensar na mente brilhante que escreveu isto.
Depois de umas curtas férias todos procuramos o Norte. O país procura um governo, as Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia as pessoas certas para a sua gestão.
Neste blogue também temos essa preocupação, cada um há-de ter a sua opinião sobre o que se avizinha, e vão dar a sua opinião, mas também procuramos outro Norte. Queremos ter mais colaboradores, um novo layout, quem sabe um novo alojamento... Mas o que queremos mesmo (falo por mim e pelo André), é ter emprego! Alguém sabe para onde é o norte neste país?
13 agosto 2009
Monarquia?
Tenho alguma dificuldade em perceber porque é que se defende o regresso à monarquia.
Qual é a necessidade de termos uma família que vive do dinheiro do Estado (que é suportado por todos nós)? Porque é que alguém está disposto a aceitar uma certa família como representante de determinado Estado, representante de uma democracia, só porque lhe corre "sangue azul" no corpo? Estas coisas das castas sempre me fizeram um pouco de confusão. Nascer com determinado nome não nos deve dar o direito a poder usufruir de qualquer estatuto, tem que se trabalhar para o conquistar, é assim que se consegue o respeito dos outros...
Já não temos idade para isto. Podemos ter mil uma razões, podemos até não gostar da figura de Presidente da República, mas a verdade é que qualquer um pode aspirar a sentar-se lá!
Sim, a simpatia pela figura do Rei, a auto-estima, bla bla bla princesas e príncipes, bla bla bla, castelos, bla bla bla. Eu resumo e pergunto: para quê alimentar mais revistas cor-de-rosa?
Qual é a necessidade de termos uma família que vive do dinheiro do Estado (que é suportado por todos nós)? Porque é que alguém está disposto a aceitar uma certa família como representante de determinado Estado, representante de uma democracia, só porque lhe corre "sangue azul" no corpo? Estas coisas das castas sempre me fizeram um pouco de confusão. Nascer com determinado nome não nos deve dar o direito a poder usufruir de qualquer estatuto, tem que se trabalhar para o conquistar, é assim que se consegue o respeito dos outros...
Já não temos idade para isto. Podemos ter mil uma razões, podemos até não gostar da figura de Presidente da República, mas a verdade é que qualquer um pode aspirar a sentar-se lá!
Sim, a simpatia pela figura do Rei, a auto-estima, bla bla bla princesas e príncipes, bla bla bla, castelos, bla bla bla. Eu resumo e pergunto: para quê alimentar mais revistas cor-de-rosa?
Perguntar não ofende (5)
"Qual deve ser a posição do Estado na economia?"
Hugo Garcia
mais uma pergunta que vem dirigida a mim, via lafinestradelmondo@gmail.com
A resposta a esta pergunta é o que separa em termos económicos a esquerda da direita.
Para mim o Estado deve ter um papel activo em áreas como Saúde, Educação e Segurança. Digo activo porque não gosto da palavra mínimo. É óbvio que o Estado tem de chamar a si estas responsabilidades, mas não deve ter a exclusividade (Segurança é a excepção).
Não acredito num Estado produtor, num Estado planificador e muito menos num Estado economicamente eficiente em áreas que não domina.
Estar no mercado é aceitar que as empresas procuram o lucro. E o lucro é bom! É com o lucro que as empresas fazem investigação, é com esse lucro que as empresas lançam novos produtos, é com a disputa desse lucro que as empresas baixam os preços desses mesmos produtos e é com o mesmo que criam emprego.
Recusar a ideia de um mercado concorrencial é esperar que o Estado consiga ser tão eficiente como qualquer empresa, que não é...
A questão é pertinente e há milhares de bons argumentos a favor de uma economia de mercado, mas ia tornar-se demasiado maçudo, ainda não tenho a capacidade argumentativa de em poucas palavras vender o meu peixe.
Acrescento só que ao Estado cabe o papel regulador, olhar pelo bom funcionamento dos mercados, estabelecer limites, assegurar a concorrência, evitar a procura predativa do lucro. A economia de mercado está longe do seu fim...
Regular mais e melhor é bem diferente de legislar mais e com mais regras, ver artigo da Manuela Ferreira Leite no caderno de Economia deste fim-de-semana.
Hugo Garcia
mais uma pergunta que vem dirigida a mim, via lafinestradelmondo@gmail.com
A resposta a esta pergunta é o que separa em termos económicos a esquerda da direita.
Para mim o Estado deve ter um papel activo em áreas como Saúde, Educação e Segurança. Digo activo porque não gosto da palavra mínimo. É óbvio que o Estado tem de chamar a si estas responsabilidades, mas não deve ter a exclusividade (Segurança é a excepção).
Não acredito num Estado produtor, num Estado planificador e muito menos num Estado economicamente eficiente em áreas que não domina.
Estar no mercado é aceitar que as empresas procuram o lucro. E o lucro é bom! É com o lucro que as empresas fazem investigação, é com esse lucro que as empresas lançam novos produtos, é com a disputa desse lucro que as empresas baixam os preços desses mesmos produtos e é com o mesmo que criam emprego.
Recusar a ideia de um mercado concorrencial é esperar que o Estado consiga ser tão eficiente como qualquer empresa, que não é...
A questão é pertinente e há milhares de bons argumentos a favor de uma economia de mercado, mas ia tornar-se demasiado maçudo, ainda não tenho a capacidade argumentativa de em poucas palavras vender o meu peixe.
Acrescento só que ao Estado cabe o papel regulador, olhar pelo bom funcionamento dos mercados, estabelecer limites, assegurar a concorrência, evitar a procura predativa do lucro. A economia de mercado está longe do seu fim...
Regular mais e melhor é bem diferente de legislar mais e com mais regras, ver artigo da Manuela Ferreira Leite no caderno de Economia deste fim-de-semana.
11 agosto 2009
To improve! Step by step, but running...
As cidades normalmente, e logicamente, procuram a sua identidade no melhor que podem oferecer aos seus habitantes e aos seus visitantes.
Por isso António Costa fala tanto na zona ribeirinha. Projectos e negociatas também, contas de outro rosário...
Tenho a sorte de me identificar com uma cidade (Estremoz), só porque sim, é uma coisa frequente por aqui.
Por isso cada um tem a sua opinião, e eu não percebo uma coisa, ou três:
Porque é que a cidade não está a usar aquilo que pode dar, aos visitantes e habitantes de forma racional. É isto que eu não percebo:
1. A despreocupação com Santiago, com os seus moradores, e com os potenciais visitantes. Revitalizar a zona é crítico para a cidade.
2. A utilização como parque de estacionamento do salão de visitas da cidade (80% do espaço tem essa finalidade, e o projecto de requalificação é pouco ambicioso neste capítulo, na minha opinião);
3. A requalificação de um espaço verde com potencial (Mata), em Heliporto (afinal de contas foi o único investimento ali efectuado nos últimos 4 anos).
O problema não é identificar, é focalizar!
Por isso António Costa fala tanto na zona ribeirinha. Projectos e negociatas também, contas de outro rosário...
Tenho a sorte de me identificar com uma cidade (Estremoz), só porque sim, é uma coisa frequente por aqui.
Por isso cada um tem a sua opinião, e eu não percebo uma coisa, ou três:
Porque é que a cidade não está a usar aquilo que pode dar, aos visitantes e habitantes de forma racional. É isto que eu não percebo:
1. A despreocupação com Santiago, com os seus moradores, e com os potenciais visitantes. Revitalizar a zona é crítico para a cidade.
2. A utilização como parque de estacionamento do salão de visitas da cidade (80% do espaço tem essa finalidade, e o projecto de requalificação é pouco ambicioso neste capítulo, na minha opinião);
3. A requalificação de um espaço verde com potencial (Mata), em Heliporto (afinal de contas foi o único investimento ali efectuado nos últimos 4 anos).
O problema não é identificar, é focalizar!
Perguntar não ofende (4)
Porque é que abro sempre as caixas de medicamentos do lado do folheto?
Rui Gomes
via: lafinestradelmondo@gmail.com
Rui Gomes
via: lafinestradelmondo@gmail.com
07 agosto 2009
Bola p'ra frente!
O livro não merece, mas vou fazê-lo.
No livro que sugeri no post anterior, um homem e uma criança ficam presos nos "canos" de Lisboa. Nesse dia, António tinha-se deslocado à Igreja de São Sebastião da Pedreira e depois de uma chuvada à antiga, abriu-se um buraco no chão, um daqueles que se abrem de vez em quando... lá foi o António, invisual, e João, um escuteiro com apenas 8 anos de idade.
Terminei o livro e foram anunciadas as listas para as legislativas do PSD. Vou ter de fazê-lo.
Qual chuva, qual tempestade, tal como no livro, José Sócrates apareceu como um polvo, os seus tentáculos chegam a vários lados, a máquina está bem oleada. Também nesse dia em Lisboa... Ninguém esperava (nem os que escrevem sobre José Sócrates: a cronologia de um líder improvável), mas aconteceu.
O PSD entrou e caminhou durante largos períodos, no espaço mais subterrâneo do nosso sistema político. A chuva continuava e o PSD lá permanecia, sem distanciamento ideológico, sem chama, sem ver o caminho, sem alguém que indicasse o caminho...
Pelo meio, António (e o PSD), saltam, tentam abrir tampas de esgoto, tirar qualquer coisa da manga, mas nada. Viram-se para a justiça divina, a culpa é d'Ele, do que não olha por nós, do que não nos deixa ver...
E, subitamente, uma luz ao fundo do túnel. António e João chegam finalmente a um túnel largo (Tejo à vista), e imaginam que é isso que os vai salvar. Neste momento têm esperança, têm qualquer coisa, um feeling, que é agora, que nada pode falhar (Onde é que eu já vi isto?).
Nessa manhã (noite):
"Um profundo vale de lobo abrira-se no meio do rio.
- Estamos cá fora, António. Vejo o sol. O Tejo não tem água.
As sirenes tocavam na cidade, no alto do castelo. As pessoas fugiam para as zonas altas, em sangue, os escombros das praças, os destroços da cidade, os silvos eléctricos, os tubos de gás em chamas, os automóveis torcidos, o pó e os mortos.
Agora vem aí a onda gigante.
António, por muito que lhe custasse, por mais que estivesse errado, continuava a acreditar."
No meio do livro alguém grita no meio da multidão: Deixem passar o homem invisível. Mais valia... não acredito que sejam, mas que parecem, parecem!
No livro que sugeri no post anterior, um homem e uma criança ficam presos nos "canos" de Lisboa. Nesse dia, António tinha-se deslocado à Igreja de São Sebastião da Pedreira e depois de uma chuvada à antiga, abriu-se um buraco no chão, um daqueles que se abrem de vez em quando... lá foi o António, invisual, e João, um escuteiro com apenas 8 anos de idade.
Terminei o livro e foram anunciadas as listas para as legislativas do PSD. Vou ter de fazê-lo.
Qual chuva, qual tempestade, tal como no livro, José Sócrates apareceu como um polvo, os seus tentáculos chegam a vários lados, a máquina está bem oleada. Também nesse dia em Lisboa... Ninguém esperava (nem os que escrevem sobre José Sócrates: a cronologia de um líder improvável), mas aconteceu.
O PSD entrou e caminhou durante largos períodos, no espaço mais subterrâneo do nosso sistema político. A chuva continuava e o PSD lá permanecia, sem distanciamento ideológico, sem chama, sem ver o caminho, sem alguém que indicasse o caminho...
Pelo meio, António (e o PSD), saltam, tentam abrir tampas de esgoto, tirar qualquer coisa da manga, mas nada. Viram-se para a justiça divina, a culpa é d'Ele, do que não olha por nós, do que não nos deixa ver...
E, subitamente, uma luz ao fundo do túnel. António e João chegam finalmente a um túnel largo (Tejo à vista), e imaginam que é isso que os vai salvar. Neste momento têm esperança, têm qualquer coisa, um feeling, que é agora, que nada pode falhar (Onde é que eu já vi isto?).
Nessa manhã (noite):
"Um profundo vale de lobo abrira-se no meio do rio.
- Estamos cá fora, António. Vejo o sol. O Tejo não tem água.
As sirenes tocavam na cidade, no alto do castelo. As pessoas fugiam para as zonas altas, em sangue, os escombros das praças, os destroços da cidade, os silvos eléctricos, os tubos de gás em chamas, os automóveis torcidos, o pó e os mortos.
Agora vem aí a onda gigante.
António, por muito que lhe custasse, por mais que estivesse errado, continuava a acreditar."
No meio do livro alguém grita no meio da multidão: Deixem passar o homem invisível. Mais valia... não acredito que sejam, mas que parecem, parecem!
"Deixem passar o homem invisível"
06 agosto 2009
Palavras: Oxímoro
oxímoro (cs)
s. m.
Combinação engenhosa de palavras contraditórias ou incongruentes, como bondade cruel, geralmente para efeito epigramático. = oxímoron
s. m.
Combinação engenhosa de palavras contraditórias ou incongruentes, como bondade cruel, geralmente para efeito epigramático. = oxímoron
Perguntar não ofende (3)
Em quantos jogos é que o Sporting vai conseguir marcar golos?
Garcia
Porque esta pergunta foi feita directamente para mim, posso responder:
O Sporting esta época vai marcar mais golos que na época anterior, em quantos jogos não sei... Deixem passar a tempestade destes dois jogos, eu vejo o plantel mais equilibrado, e com mais potencial que no ano anterior, o resto não me preocupa. Neste momento até temos um guarda-redes que é avançado. Que precisamos mais?
Garcia
Porque esta pergunta foi feita directamente para mim, posso responder:
O Sporting esta época vai marcar mais golos que na época anterior, em quantos jogos não sei... Deixem passar a tempestade destes dois jogos, eu vejo o plantel mais equilibrado, e com mais potencial que no ano anterior, o resto não me preocupa. Neste momento até temos um guarda-redes que é avançado. Que precisamos mais?
Para quem tem tempo, e interesse, pode acompanhar dois autores deste blogue no twitter.
NFG
Jorge Serrote
NFG
Jorge Serrote
05 agosto 2009
Perguntar não ofende (2)
"Porque é que a fila de trânsito em que me meto é sempre a que começa a ficar para trás?"
Rui Gomes
lafinestradelmondo@gmail.com
Rui Gomes
lafinestradelmondo@gmail.com
04 agosto 2009
Já deviam saber que só marcamos no último minuto
O Sporting está cada vez mais à imagem do seu treinador, não arrisca. É que nem o penteado muda...
Destes dois jogos não percebi uma coisa: é o Paulo Bento que anda a dar oportunidades ao Djaló, ou é ao contrário?
Destes dois jogos não percebi uma coisa: é o Paulo Bento que anda a dar oportunidades ao Djaló, ou é ao contrário?
Perguntar não ofende (1)
Se as pernas do Cristiano Ronaldo valem 100 milhões de euros, quanto vale o nariz de José Sócrates?
Aqui cabe a ironia, a curiosidade, o desabafo, o simples comentário "disfarçado" de pergunta, o imprevisível... é um espaço quase livre.
Já apareceram algumas perguntas a que eu vou responder nos próximos dias, mas façam mais!
Para aqui: lafinestradelmondo@gmail.com
Para os que já tinham enviado perguntas, o e-mail não estava a funcionar correctamente, enviem novamentem, vou tentar publicar todas, e também tentar responder a todas as que se dirijam a mim.
Aqui cabe a ironia, a curiosidade, o desabafo, o simples comentário "disfarçado" de pergunta, o imprevisível... é um espaço quase livre.
Já apareceram algumas perguntas a que eu vou responder nos próximos dias, mas façam mais!
Para aqui: lafinestradelmondo@gmail.com
Para os que já tinham enviado perguntas, o e-mail não estava a funcionar correctamente, enviem novamentem, vou tentar publicar todas, e também tentar responder a todas as que se dirijam a mim.
02 agosto 2009
Perguntar não ofende
Há perguntas mais inteligentes que grandes análises, sugestões e até comentários a análises e/ou sugestões.
Por isso lanço aqui um desafio aos restantes autores do LaFinestradelMondo, aos leitores assíduos, aos visistantes esporádicos, aos que vieram por engano:
Perguntem!
Aqui nasce uma rúbrica deste blogue. Vamos perguntar. Perguntar aos autores deste blogue, a autores de outros blogues, perguntar a políticos, a pessoas mais velhas ou mais novas, a desportistas, a jornalistas. Para mim perguntar não ofende.
Aos de fora, enviem-me as vossas perguntas, dirigidas a quem quiserem, nós perguntamos! Perguntem-nos!
Quem visita este bloque e quiser enviar perguntas, façam-no para aqui!
31 julho 2009
Sir Bobby Robson
Obrigado!
Não me lembro de outra equipa destas em Portugal, façam as comparações que fizerem.
Foi pena o despedimento de Sir Bobby Robson depois da eliminação com o Salszburgo (não merecia), o primeiro lugar do campeonato falava por si, pela sua equipa. Assim fica a recordação, de um grande treinador e de uma grande equipa.
Alguns nomes da equipa de Sir Robson:
Balakov;
Lemajic;
Paulo Sousa;
Pacheco;
Cadete;
Peixe;
Vlackx;
Cherbakov;
Iordanov;
Juskowiak;
Costinha;
Capucho.
Não me lembro de outra equipa destas em Portugal, façam as comparações que fizerem.
Foi pena o despedimento de Sir Bobby Robson depois da eliminação com o Salszburgo (não merecia), o primeiro lugar do campeonato falava por si, pela sua equipa. Assim fica a recordação, de um grande treinador e de uma grande equipa.
Alguns nomes da equipa de Sir Robson:
Balakov;
Lemajic;
Paulo Sousa;
Pacheco;
Cadete;
Peixe;
Vlackx;
Cherbakov;
Iordanov;
Juskowiak;
Costinha;
Capucho.
Palavras: Ignaro
Ignaro:
(latim ignarus, -a, -um)
adj. adj. s. m.
Em Março pensei em começar uma pequena rúbrica no blog: Palavras. Palavras que se cruzam connosco só de vez em quando, algumas fazem-nos duvidar, outras fazem-nos sorrir, outras até que nos hipnotizam...
Agora de férias e a gozar umas boas leituras volto à carga, aqui fica a primeira (de muitas, espero!).
(latim ignarus, -a, -um)
1. Que não tem conhecimentos, instrução. = ignorante ≠ culto, instruído
2. Que é desconhecido ou ignorado.
3. Que não tem prudência ou sensatez. = imprudente
4. Indivíduo estúpido. = idiota, ignorante, parvo
Em Março pensei em começar uma pequena rúbrica no blog: Palavras. Palavras que se cruzam connosco só de vez em quando, algumas fazem-nos duvidar, outras fazem-nos sorrir, outras até que nos hipnotizam...
Agora de férias e a gozar umas boas leituras volto à carga, aqui fica a primeira (de muitas, espero!).
Reciclagem
No dia-a-dia é difícil ter noção das quantidades e materiais que podemos reciclar, falo sobretudo por mim, tenho consciência da necessidade, gosto de o fazer, mas não faço contas.
Viver 5 meses com uma pessoa mais atenta, uma verdadeira embaixadora do ambiente deu nisto:
"Escrevo este mail só para vos agradecer o facto de terem acedido aos meus pedidos de reciclagem, durante todo este tempo. Sei que às vezes só dá vontade de atirar tudo fora, mas vocês foram uns resistentes. O meu sincero, OBRIGADO.
Não tenho maneira de estimar a quantidade que todos juntos reciclámos, mas posso dizer-vos o seguinte:
"Em 5 meses, 6 pessoas, juntámos 4 litros de óleo. Considerando que metade da população portuguesa fizesse o mesmo, juntar-se-iam 3.300.000 litros de óleo, que já não iriam cano abaixo (nem poluir rios, mares, etc, etc).
No mesmo tempo, juntámos 60 rolhas de cortiça! (Mas bebemos muito mais) Com este ritmo, 120 rolhas por ano, sei que não é para todos, mas se metade dos portugueses o fizesse, seriam 50.000.000 de rolhas!
Por tudo isto e tudo o mais que juntámos, tornámos o mundo melhor (pelo menos parte, a cidade de XXXXXX). Estes pequenos gestos fazem, acreditem, a diferença.
Partilho com vocês um projecto fenomenal (é mesmo), não sei se já ouviram falar. link Eu quero muito participar, se puderem deêm um "vistazo"."
Para poupar as pessoas de clicarem no link e irem ver, se tiverem interessadas, aqui está o vídeo promocional:
Viver 5 meses com uma pessoa mais atenta, uma verdadeira embaixadora do ambiente deu nisto:
"Escrevo este mail só para vos agradecer o facto de terem acedido aos meus pedidos de reciclagem, durante todo este tempo. Sei que às vezes só dá vontade de atirar tudo fora, mas vocês foram uns resistentes. O meu sincero, OBRIGADO.
Não tenho maneira de estimar a quantidade que todos juntos reciclámos, mas posso dizer-vos o seguinte:
"Em 5 meses, 6 pessoas, juntámos 4 litros de óleo. Considerando que metade da população portuguesa fizesse o mesmo, juntar-se-iam 3.300.000 litros de óleo, que já não iriam cano abaixo (nem poluir rios, mares, etc, etc).
No mesmo tempo, juntámos 60 rolhas de cortiça! (Mas bebemos muito mais) Com este ritmo, 120 rolhas por ano, sei que não é para todos, mas se metade dos portugueses o fizesse, seriam 50.000.000 de rolhas!
Por tudo isto e tudo o mais que juntámos, tornámos o mundo melhor (pelo menos parte, a cidade de XXXXXX). Estes pequenos gestos fazem, acreditem, a diferença.
Partilho com vocês um projecto fenomenal (é mesmo), não sei se já ouviram falar. link Eu quero muito participar, se puderem deêm um "vistazo"."
Para poupar as pessoas de clicarem no link e irem ver, se tiverem interessadas, aqui está o vídeo promocional:
30 julho 2009
Contacto con Salero
É no dia em que soube que fui seleccionado para o Inov Contacto que começa esta história.
A 13 de Dezembro fiz a mala e fui para Lisboa. A semana de formação estava prestes a começar e um nervoso miúdinho percorria o meu corpo. Foi aí que frequentei o Curso de Práticas Internacionais e conheci as primeiras pessoasO dia pelo qual todos ansiávamos chegou e foi-nos divulgado o nosso destino. Ia para Estocolmo mas foi, finalmente, Barcelona que me acolheu. E um mundo novo a mim se abriu.
Foi então, de “portunhol” em punho, que começou a terrível odisseia para encontrar um quarto. Vi dezenas de casas e todas tinham algo em comum: quartos interiores com pouco mais de alguns metros quadrados com janelas que davam para pátios internos onde, por vezes, o odor a suavizante da roupa a secar se misturava com um inapropriado cheiro a fritos. Encontrar habitación com uma boa relação qualidade/preço requereu tempo e sorte.
As pessoas são diferentes, a arquitectura é diferente. As tapas, hummmm, as tapas. A cultura, o sol, a noite. Gaudí, Dali, Miró e tantos outros que deixaram a sua indelével marca artística dispersa pela cidade. Barcelona ofereceu-se assim a mim para ser descoberta. Nesta cidade despida de preconceitos há liberdade para todas as idiossincrasias comportamentais. Cada um faz o que quer, cada um é quem quer sem temor de olhares reprovadores. Respira-se cultura e transpira-se liberdade. Barcelona soube reinventar-se, soube crescer e soube reabilitar-se rentabilizando ao máximo a prosperidade económica possibilitada tanto pela entrada de Espanha na União Europeia em 1986 como os Jogos Olímpicos de 1992, capitalizando investimento externo e turismo. Possui hoje uma rede de transportes públicos exemplar, possui escolas reputadas, indústria, infra-estruturas e serviços de alta qualidade e afirma-se, seguramente, como uma das grandes cidades europeias palco de acontecimentos tão díspares como festivais de música electrónica, congressos, óperas e competições desportivas tão importantes como a passagem do Tour de France e a F1.
A Comunidade Autónoma da Catalunha possui 7.5 milhões de habitantes, 5.5 dos quais residem em Barcelona. O total de emigrantes, maioritariamente provenientes da América Latina, Norte de África e Europa, representa quase 1/5 da população. Portugueses somos treze mil, em toda a província, sendo que aproximadamente 8 mil estamos nesta cidade que me acolheu onde ouvir falar a língua de Camões (com e sem sotaque) é uma banalidade. Todos estes números são dados oficiais do IDESCAT, o Instituto Oficial de Estatística da Catalunha, mas estima-se que os valores reais referentes à emigração se situem bastante acima deste census devido a uma enorme quantidade de emigração ilegal. Embora grande parte dos estrangeiros residentes venha para trabalhar, é grande o número de estudantes em programas de mobilidade ou a frequentar formações de grau superior em universidades e institutos da cidade. É esta mescla de pessoas e os 8.8 milhões de turistas anuais que conferem à cidade um ecletismo cultural ímpar, onde todos coabitam sem atritos visíveis. Devido à minha profissão não posso deixar de referir uma curiosidade: há aqui mais designers por quilómetro quadrado do que píxeis no meu monitor!
Os Catalães são um povo orgulhoso da sua autonomia e não é por acaso que têm boas relações com os Bascos; a cada oportunidade de se demarcarem do Reino de Espanha, fazem-no! Fazem-no através do seu idioma próprio, das bandeiras da sua comunidade autónoma ou da bandeira oficiosa por eles criada para um hipotético estado independente catalão que tanto anseiam - que creio que nunca conseguirão - e em autocolantes nos carros com um burro, ao invés do reconhecidíssimo touro espanhol. Penso ser esta espécie de endogamia social o maior entrave nas suas relações com os estrangeiros ficando com a sensação que é difícil entrar nos seus grupos sociais informais, mas pode ser que a razão seja predominantemente idiomática.
Foram 6 meses muito curtos mas muito intensos que me fizeram transformar numa esponja que absorve tudo, desde a arte até ao que não consigo descrever como simples movida porque na realidade é bem mais do que isso. Sempre soube que iria terminar em breve e esforcei-me para aproveitar ao máximo todo o encanto e oportunidades desta fantástica cidade, todas as lições, todas as diferenças culturais que através de outros expatriados conheci, todos os fins de semana, todos os eventos a que pude assistir, todos os locais que pude visitar, toda a formação que pude frequentar. Convido-vos a (re)descobrirem esta cidade sem que se fiquem somente pelas Ramblas, museus e locais turísticos, há muito, mas mesmo muito mais para ver.
Como dizem os catalães, al pot petit hi ha la bona confitura*.
Estreitei laços, conheci pessoas de mais de 25 países e ganhei ritmo de trabalho. Enrijeci.
Enrijeci, cresci e não sou seguramente o mesmo André de há meio ano atrás. Sou um upgrade de mim próprio, sou eu em versão 2.0; mais internacional, mais conhecedor, mais cultural, mais permissivo aos outros e à diferença, um cidadão do mundo, mais do que nunca.
A todos com quem me cruzei, foi um prazer conhecer-vos. A todos com quem criei amizade, estão cá dentro. Ao AICEP, o meu muito obrigado. Deu-me uma oportunidade fantástica e possibilitou-me uma experiência sem precedentes; deu-me o início de carreira que sempre quis.
Agora vou-me, contente. O próximo desafio está próximo.
Adéu!
A 13 de Dezembro fiz a mala e fui para Lisboa. A semana de formação estava prestes a começar e um nervoso miúdinho percorria o meu corpo. Foi aí que frequentei o Curso de Práticas Internacionais e conheci as primeiras pessoasO dia pelo qual todos ansiávamos chegou e foi-nos divulgado o nosso destino. Ia para Estocolmo mas foi, finalmente, Barcelona que me acolheu. E um mundo novo a mim se abriu.
Foi então, de “portunhol” em punho, que começou a terrível odisseia para encontrar um quarto. Vi dezenas de casas e todas tinham algo em comum: quartos interiores com pouco mais de alguns metros quadrados com janelas que davam para pátios internos onde, por vezes, o odor a suavizante da roupa a secar se misturava com um inapropriado cheiro a fritos. Encontrar habitación com uma boa relação qualidade/preço requereu tempo e sorte.
As pessoas são diferentes, a arquitectura é diferente. As tapas, hummmm, as tapas. A cultura, o sol, a noite. Gaudí, Dali, Miró e tantos outros que deixaram a sua indelével marca artística dispersa pela cidade. Barcelona ofereceu-se assim a mim para ser descoberta. Nesta cidade despida de preconceitos há liberdade para todas as idiossincrasias comportamentais. Cada um faz o que quer, cada um é quem quer sem temor de olhares reprovadores. Respira-se cultura e transpira-se liberdade. Barcelona soube reinventar-se, soube crescer e soube reabilitar-se rentabilizando ao máximo a prosperidade económica possibilitada tanto pela entrada de Espanha na União Europeia em 1986 como os Jogos Olímpicos de 1992, capitalizando investimento externo e turismo. Possui hoje uma rede de transportes públicos exemplar, possui escolas reputadas, indústria, infra-estruturas e serviços de alta qualidade e afirma-se, seguramente, como uma das grandes cidades europeias palco de acontecimentos tão díspares como festivais de música electrónica, congressos, óperas e competições desportivas tão importantes como a passagem do Tour de France e a F1.
A Comunidade Autónoma da Catalunha possui 7.5 milhões de habitantes, 5.5 dos quais residem em Barcelona. O total de emigrantes, maioritariamente provenientes da América Latina, Norte de África e Europa, representa quase 1/5 da população. Portugueses somos treze mil, em toda a província, sendo que aproximadamente 8 mil estamos nesta cidade que me acolheu onde ouvir falar a língua de Camões (com e sem sotaque) é uma banalidade. Todos estes números são dados oficiais do IDESCAT, o Instituto Oficial de Estatística da Catalunha, mas estima-se que os valores reais referentes à emigração se situem bastante acima deste census devido a uma enorme quantidade de emigração ilegal. Embora grande parte dos estrangeiros residentes venha para trabalhar, é grande o número de estudantes em programas de mobilidade ou a frequentar formações de grau superior em universidades e institutos da cidade. É esta mescla de pessoas e os 8.8 milhões de turistas anuais que conferem à cidade um ecletismo cultural ímpar, onde todos coabitam sem atritos visíveis. Devido à minha profissão não posso deixar de referir uma curiosidade: há aqui mais designers por quilómetro quadrado do que píxeis no meu monitor!
Os Catalães são um povo orgulhoso da sua autonomia e não é por acaso que têm boas relações com os Bascos; a cada oportunidade de se demarcarem do Reino de Espanha, fazem-no! Fazem-no através do seu idioma próprio, das bandeiras da sua comunidade autónoma ou da bandeira oficiosa por eles criada para um hipotético estado independente catalão que tanto anseiam - que creio que nunca conseguirão - e em autocolantes nos carros com um burro, ao invés do reconhecidíssimo touro espanhol. Penso ser esta espécie de endogamia social o maior entrave nas suas relações com os estrangeiros ficando com a sensação que é difícil entrar nos seus grupos sociais informais, mas pode ser que a razão seja predominantemente idiomática.
Foram 6 meses muito curtos mas muito intensos que me fizeram transformar numa esponja que absorve tudo, desde a arte até ao que não consigo descrever como simples movida porque na realidade é bem mais do que isso. Sempre soube que iria terminar em breve e esforcei-me para aproveitar ao máximo todo o encanto e oportunidades desta fantástica cidade, todas as lições, todas as diferenças culturais que através de outros expatriados conheci, todos os fins de semana, todos os eventos a que pude assistir, todos os locais que pude visitar, toda a formação que pude frequentar. Convido-vos a (re)descobrirem esta cidade sem que se fiquem somente pelas Ramblas, museus e locais turísticos, há muito, mas mesmo muito mais para ver.
Como dizem os catalães, al pot petit hi ha la bona confitura*.
Estreitei laços, conheci pessoas de mais de 25 países e ganhei ritmo de trabalho. Enrijeci.
Enrijeci, cresci e não sou seguramente o mesmo André de há meio ano atrás. Sou um upgrade de mim próprio, sou eu em versão 2.0; mais internacional, mais conhecedor, mais cultural, mais permissivo aos outros e à diferença, um cidadão do mundo, mais do que nunca.
A todos com quem me cruzei, foi um prazer conhecer-vos. A todos com quem criei amizade, estão cá dentro. Ao AICEP, o meu muito obrigado. Deu-me uma oportunidade fantástica e possibilitou-me uma experiência sem precedentes; deu-me o início de carreira que sempre quis.
Agora vou-me, contente. O próximo desafio está próximo.
Adéu!
*é em frascos pequenos que vem o melhor doce (máxima catalã)
28 julho 2009
Cruzar os braços? Não!
Enquanto jovem e pessoa que sempre foi um cidadão activo, nas mais variadas vertentes, custa-me muitas vezes a perceber o porquê da maior parte da população não se importar mínimamente com tudo o que tenha a ver com cidadania.
A maior parte da população não se interessa pelo associativismo estudantil, pela partidos, não participa em movimentos de cidadãos... pior, a mior parte não vota. Ainda se vai encontrando alguns resquícios de participação em colectividades e associações recreativas.... Que se potencialize esta participação, que se leve as pessoas a acreditar que ao se entregarem a uma causa, seja ela qual for, se se unirem é possível mudar.
A participação cívica nas suas mais variadas vertentes é algo extremamente importante para a comunidade, com falta dela quem perde, claro está, são os cidadãos. Quem ganha? Aqueles que se aproveitam dela para seguir fins pessoais. Se é um facto que as população está desacreditada da política, também é verdade que muitos não fazem nada para mudar o cenário actual. Por mais que nos sintamos desiludidos com o mundo que nos rodeia, só temos uma coisa a fazer: agir e mudá-lo!
Lembrei-me hoje de fazer este "aviso à navegação" pois não consigo compactuar com o cruzar os braços, com a inércia, com o deixar andar...
E tu, convidavas?
E agora quem tem razão? Joana Amaral Dias diz que sim, Sócrates diz que não. Quem tem mais credibilidade?
Só duas coisas a dizer:
1- se for verdade, é só mais uma a juntar ao dia-a-dia deste governo socialista. Convites e mais convites. Qual é a admiração?
2- Não estão já fartos do Louçã? Primeiro afastou-a do orgãos do seu partido, agora aparece em tudo o que é jornal e TV a condenar o possível convite e a suposta oferta de um lugar em caso de vitória. Mas quem é que o convidou para a festa?
Não consigo perceber qual era o problema se Sócrates confirmasse que tinha efectivamente convidado Joana Amaral Dias. Quem não gosta de ter pessoas competentes do seu lado?
Se um dos grandes problemas do nosso país é a falta de transparência da nossa política também não fica nada bem ao Louçã vir mandar a sua boca (só para aparecer), quando anda há muito tempo a beijar os pés ao Alegre. Até quando?
O homem do momento
Patxi Lopez - Lehendakari.
Nesta categoria (política), podia ser Barack Obama, mas não.
Este senhor acabou com o domínio de mais de 70 anos de poder Nacionalista Basco (houve um presidente do partido Socialista - foi assassinado pela ETA - mas apenas teve um ano no poder).
O seu carro é revistado todos os dias (nunca se sabe quando pode rebentar), existem snipers sempre que a sua presença em eventos públicos é exigida, estava planeado um atentado pela ETA para o dia da sua tomada de posse... Mas não deixa de fazer a sua vida, mais, tem afrontado diariamente essa organização independentista e separatista.
Como se não bastasse tem ainda de fazer valer e justificar a coligação feita com o PP, uma espécie de bloco central nessa comunidade que depois se bate por diferentes soluções no governo central.
A mim parece-me suficiente, está ao alcance só de alguns.
A comparação com Barack Obama tem sido frequente, e eu percebo, combater no terreno o terrorismo separatista que está "entranhado" em boa parte da população não é fácil e ele dá a cara.
Aqui fica um pequeno olhar sobre o país basco, recomendo.
Nesta categoria (política), podia ser Barack Obama, mas não.
Este senhor acabou com o domínio de mais de 70 anos de poder Nacionalista Basco (houve um presidente do partido Socialista - foi assassinado pela ETA - mas apenas teve um ano no poder).
O seu carro é revistado todos os dias (nunca se sabe quando pode rebentar), existem snipers sempre que a sua presença em eventos públicos é exigida, estava planeado um atentado pela ETA para o dia da sua tomada de posse... Mas não deixa de fazer a sua vida, mais, tem afrontado diariamente essa organização independentista e separatista.
Como se não bastasse tem ainda de fazer valer e justificar a coligação feita com o PP, uma espécie de bloco central nessa comunidade que depois se bate por diferentes soluções no governo central.
A mim parece-me suficiente, está ao alcance só de alguns.
A comparação com Barack Obama tem sido frequente, e eu percebo, combater no terreno o terrorismo separatista que está "entranhado" em boa parte da população não é fácil e ele dá a cara.
Aqui fica um pequeno olhar sobre o país basco, recomendo.
27 julho 2009
A ver se vale a pena...
Por cá faz-se assim, o que está a dar agora são as disputas blogosféricas, de caras!
No meio discute-se novamente a questão do ovo e da galinha. Qual foi o primeiro?
Não sendo a questão principal, que não é (mesmo!), recordo-me de uma intervenção de um líder da Hovione num prós e contras. Dizia ele que em Portugal o resultado da relação entre poder e oposição era a mera construção de uma narrativa.
O debate recomeçou e pode ser acompanhado em dois blogues. Simplex e Jamais.
Os dois têm na sua declaração de interesses apresentar soluções para o país, espero que assim seja, pelo menos os nomes que lá estão (alguns candidatos a deputados), assim o exigem. O resultado até agora é mais do mesmo, o Simplex contra o PSD, o Jamais contra o PS, assim não!
Eu também digo Jamais!
Mas não deixa de ser curioso que, um dos autores do Simplex linka este blogue no seu espaço pessoal, será que gosta de ler?
No meio discute-se novamente a questão do ovo e da galinha. Qual foi o primeiro?
Não sendo a questão principal, que não é (mesmo!), recordo-me de uma intervenção de um líder da Hovione num prós e contras. Dizia ele que em Portugal o resultado da relação entre poder e oposição era a mera construção de uma narrativa.
O debate recomeçou e pode ser acompanhado em dois blogues. Simplex e Jamais.
Os dois têm na sua declaração de interesses apresentar soluções para o país, espero que assim seja, pelo menos os nomes que lá estão (alguns candidatos a deputados), assim o exigem. O resultado até agora é mais do mesmo, o Simplex contra o PSD, o Jamais contra o PS, assim não!
Eu também digo Jamais!
Mas não deixa de ser curioso que, um dos autores do Simplex linka este blogue no seu espaço pessoal, será que gosta de ler?
Politicamente correcto
"Porque esses senhores do politicamente correcto nos roubaram o fogo - foram eles! -, aquele fogo que Prometeu sacou aos deuses, pagando a ousadia com grilhões e uma ave a comer-lhe o fígado. Esse fogo que nos fazia odiar e amar com chama, com grandeza e vileza.
Agora não; agora é tudo light. É tudo brando e suave, nada se pode dizer, nem um gesto, nem uns corninhos no Parlamento, nem um dedo espetado na testa a dizer que o outro é maluco - e não mentalmente desafiado. Nada!
É altura, meus senhores, de recuperarmos o fogo perdido. Ou então - o que é sempre uma alternativa agradável - de irmos de férias umas semanas."
Comendador Marques de Correia
Cartas abertas. O original daquela coisa que também sai na Visão, e que às vezes também tem piada. Mas este tem sempre mais.
Agora não; agora é tudo light. É tudo brando e suave, nada se pode dizer, nem um gesto, nem uns corninhos no Parlamento, nem um dedo espetado na testa a dizer que o outro é maluco - e não mentalmente desafiado. Nada!
É altura, meus senhores, de recuperarmos o fogo perdido. Ou então - o que é sempre uma alternativa agradável - de irmos de férias umas semanas."
Comendador Marques de Correia
Cartas abertas. O original daquela coisa que também sai na Visão, e que às vezes também tem piada. Mas este tem sempre mais.
26 julho 2009
"Cagunfa"
O termo é bem conhecido dos alentejanos. "Estás com cagunfa"; "tens cagunfa!"
Isto para dizer que nos últimos dias tenho notado alguma cagunfa num partido, o da esquerda democrática.
Num momento em que o Partido Socialista começa a olhar para trás, começa o desnorte, as tentativas de manobrar a opinião pública, o aproveitamento de situações de um passado, e de situações presentes (afirmações de Cavaco Silva sobre o valor total do défice em comparação com os outros países da UE).
Porquê?
Recentemente Manuela Ferreira Leite voltou a falar do défice, da necessidade de o conhecer para poder apresentar as suas propostas. Propostas responsáveis.
Cagunfa do PS. Afirmações de que há mais vida para além do défice, que derivam de transferências sociais, que voltou a ministra que só pensa nos números.
Mais que cagunfa (que também o é!), é demagogia. E Manuela Ferreira Leite centrou novamente a discussão, está escrito.
Expresso/Economia desta semana:
"As recentes notícias de que o défice do Estado quase quadriplicou até ao final do primeiro semestre indicia a necessidade de prever o seu valor até ao final do ano, porque pode ser muito superior ao previsto. Ora, em ano eleitoral, é essencial avaliar com rigor a situação governamental, para que se saiba o que se pode e deve propor ao país. O recurso à UTAO (unidade de técnica de apoio orçamental), para esta avaliação é a solução mais óbvia e elementar por parte dos que desejam fazer política de forma responsável. O Partido Socialista não o permitiu. Sem comentários." Manuela Ferreira Leite
Colar e usar como contra-argumento as afirmações do Presidente da República é lançar a confusão sobre aquilo que se pretende saber e está escrito em cima. O problema não é se o valor é ou não aquele que devia ser, mas sim o que se pode fazer e propor com nas actuais condições.
Fazer Política de forma Responsável.
Uns querem, outros não.
Isto para dizer que nos últimos dias tenho notado alguma cagunfa num partido, o da esquerda democrática.
Num momento em que o Partido Socialista começa a olhar para trás, começa o desnorte, as tentativas de manobrar a opinião pública, o aproveitamento de situações de um passado, e de situações presentes (afirmações de Cavaco Silva sobre o valor total do défice em comparação com os outros países da UE).
Porquê?
Recentemente Manuela Ferreira Leite voltou a falar do défice, da necessidade de o conhecer para poder apresentar as suas propostas. Propostas responsáveis.
Cagunfa do PS. Afirmações de que há mais vida para além do défice, que derivam de transferências sociais, que voltou a ministra que só pensa nos números.
Mais que cagunfa (que também o é!), é demagogia. E Manuela Ferreira Leite centrou novamente a discussão, está escrito.
Expresso/Economia desta semana:
"As recentes notícias de que o défice do Estado quase quadriplicou até ao final do primeiro semestre indicia a necessidade de prever o seu valor até ao final do ano, porque pode ser muito superior ao previsto. Ora, em ano eleitoral, é essencial avaliar com rigor a situação governamental, para que se saiba o que se pode e deve propor ao país. O recurso à UTAO (unidade de técnica de apoio orçamental), para esta avaliação é a solução mais óbvia e elementar por parte dos que desejam fazer política de forma responsável. O Partido Socialista não o permitiu. Sem comentários." Manuela Ferreira Leite
Colar e usar como contra-argumento as afirmações do Presidente da República é lançar a confusão sobre aquilo que se pretende saber e está escrito em cima. O problema não é se o valor é ou não aquele que devia ser, mas sim o que se pode fazer e propor com nas actuais condições.
Fazer Política de forma Responsável.
Uns querem, outros não.
25 julho 2009
Eu vou!
Mais um... lambe botas!
Nunca fui muito de ler o dário económico (bem, na faculdade era oferecido), mas confesso que até gosto de folhear o semanário.
Amanhã quando sair de casa com esse objectivo vou ter bem presente a conversa rídicula a que assisti na SICN hoje à noite. António Costa, chefão do Diário, a defender com unhas e dentes o seu grande chefe, José Sócrates.
Não sei se é de ter visto muito pouca TV nos últimos meses, mas a verdade é que fiquei de boca a aberta perante tamanha falta de isenção do suposto analista.
Não vale a pena andar a dar nomes a umas coisas, que no fundo são outras. Ou é analista, ou é director do jornal, ou é apoiante de uma candidatura. Para tirar as dúvidas lá fui eu pesquisar. Lá está o dito senhor, ao lado do seu chefe, os dois mascarados, a impressa ao serviço da política... a promiscuidade pode até não ser, neste caso, uma coisa escandalosa, até porque já estamos habituados, mas cansa..
Amanhã quando sair de casa com esse objectivo vou ter bem presente a conversa rídicula a que assisti na SICN hoje à noite. António Costa, chefão do Diário, a defender com unhas e dentes o seu grande chefe, José Sócrates.
Não sei se é de ter visto muito pouca TV nos últimos meses, mas a verdade é que fiquei de boca a aberta perante tamanha falta de isenção do suposto analista.
Não vale a pena andar a dar nomes a umas coisas, que no fundo são outras. Ou é analista, ou é director do jornal, ou é apoiante de uma candidatura. Para tirar as dúvidas lá fui eu pesquisar. Lá está o dito senhor, ao lado do seu chefe, os dois mascarados, a impressa ao serviço da política... a promiscuidade pode até não ser, neste caso, uma coisa escandalosa, até porque já estamos habituados, mas cansa..
22 julho 2009
back to Portugal
Melhor forma de voltar à realidade portuguesa em 90 minutos:
- 45 minutos à porta do estádio da Luz;
- 45 minutos a ver o Benfica jogar à Benfica.
Resultado: o Benfica perdeu, não há milagres em Portugal (nem com Jesus).
- 45 minutos à porta do estádio da Luz;
- 45 minutos a ver o Benfica jogar à Benfica.
Resultado: o Benfica perdeu, não há milagres em Portugal (nem com Jesus).
Decidir/Escolher/Liderar
"Nothing is more difficult, and therefore more precious, than to be able to decide."
Preferes ser um peixe pequeno num aquário grande, ou um peixe grande num aquário pequeno?
Preferes ser um peixe pequeno num aquário grande, ou um peixe grande num aquário pequeno?
21 julho 2009
Cidade de Excelência
Estremoz.
Para mim Estremoz é cidade excelência, e não precisava que me viessem dizer que o era, muito menos quando estamos a falar de um projecto. Projecto, no papel.
Está mais que visto, e não tenho dados objectivos (não preciso deles), que são as pessoas que fazem a cidade, e não a cidade que faz as pessoas. Porque é que isto é importante?
Ponto 1 (e único): Porque a excelência de uma cidade, tem origem, em primeiro lugar no sentimento dos seus habitantes e só depois no reconhecimento dos seus visitantes.
Em que ponto estamos?
Para mim Estremoz é cidade excelência, e não precisava que me viessem dizer que o era, muito menos quando estamos a falar de um projecto. Projecto, no papel.
Está mais que visto, e não tenho dados objectivos (não preciso deles), que são as pessoas que fazem a cidade, e não a cidade que faz as pessoas. Porque é que isto é importante?
Ponto 1 (e único): Porque a excelência de uma cidade, tem origem, em primeiro lugar no sentimento dos seus habitantes e só depois no reconhecimento dos seus visitantes.
Em que ponto estamos?
Há coisas fantásticas, não há?!
E uma dessas coisas é a política local!
Ainda recentemente o PS apelava à memória dos eleitores com os grandes feitos do seu partido na construção europeia... agora não interessa recordar o passado recente entre estas pessoas? alguém pode "atirar" explicações para súbitos entendimentos? ou preferem explicar o medo de perder o poder?
vénia ao psicolaranja!
Ainda recentemente o PS apelava à memória dos eleitores com os grandes feitos do seu partido na construção europeia... agora não interessa recordar o passado recente entre estas pessoas? alguém pode "atirar" explicações para súbitos entendimentos? ou preferem explicar o medo de perder o poder?
vénia ao psicolaranja!
20 julho 2009
Obama
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apelou há uma semana aos governos africanos que ponham termo às práticas antidemocráticas e brutais e à corrupção e que adoptem regras de boa governação, num discurso emotivo e forte no Gana.
"Procuraremos fazer com que se deixe de morrer de malária e de tuberculose e que seja erradicada a poliomielite em África. Combateremos as doenças tropicais que foram negligenciadas e investiremos nos sistemas de saúde pública", disse.
"Os Estados Unidos têm a responsabilidade de apoiar esta visão, não somente por palavras, mas por um apoio que reforce as capacidades africanas. Quando existe um genocídio em curso no Darfour ou terroristas na Somália, não se trata de problemas apenas africanos, são desafios lançados à segurança internacional e que exigem uma resposta internacional", referiu Barack Obama.
Efectivamente, Obama é um "case study", um fenómeno, tendo neste caso e em muitos mais ser uma pessoa com grande capacidade. Pessoalmente admiro-o. Mas Obama faz-me pensar sobre uma temática interessante: em política qual o peso de, por um lado ser uma pessoa carismática com um discurso forte e emotivo e por outro ser um político extremanente competente? Para problematizar ainda mais uma questã diferente: será que é preferível uma pessoa que transmita confiança à população ou uma pessoa tecnocraticamente muito boa?
18 julho 2009
Liberalismo
E Popper continuava a sua defesa do liberalismo. Eu revejo-me.
A célebre teoria sobre a assimetria dos enunciados universais utilizada também para o mote ao livro do Nicholas Taleb:
"enquanto nenhum número finito de observações (positivas) permite validar definitivamente um enunciado universal, basta uma observação (negativa) para o invalidar ou refutar".
Por isso nunca podemos afirmar (utilizando o célebre exemplo), que todos os cisnes são brancos, por mais cisnes brancos que possamos encontrar, "só" porque amanhã podemos encontrar um cisne preto. Ou seja, basta encontrar um cisne preto para refutarmos o enunciado universal "todos os cisnes são brancos".
Popper era assim, um cientista, que aplicava o seu conhecimento à realidade. Desde racionalismos críticos, dogmáticos, engenharias sociais (utópicas ou parcelares), positivismos éticos ou relativismos.
Eu gostei da crítica ao historicismo e ao desmontar de todas as teorias que condicionam o indivíduo na sua liberdade individual de pensamento. E aqui entra o Comunismo, uma espécie de profecia anunciada acerca do sentido inevitável da história. Eu, como Popper, desconfio de todas as teorias que afirmam aquilo que vai acontecer, como deve acontecer, e como nos devemos comportar.
"é o caso flagrante do marxismo, que profetizou o advento inexorável do socialismo e do comunismo sem lhe atribuir um horizonte temporal definido - e, simultaneamente, reclamando estatuto científico para essa profecia. Mas esta profecia não pode ter carácter científico, argumentou Popper, porque nenhum teste - que, quando ocorrer, ocorrerá sempre no presente - pode refutar uma teoria que anuncia a sua concretização sempre para o futuro". João Carlos Espada
A célebre teoria sobre a assimetria dos enunciados universais utilizada também para o mote ao livro do Nicholas Taleb:
"enquanto nenhum número finito de observações (positivas) permite validar definitivamente um enunciado universal, basta uma observação (negativa) para o invalidar ou refutar".
Por isso nunca podemos afirmar (utilizando o célebre exemplo), que todos os cisnes são brancos, por mais cisnes brancos que possamos encontrar, "só" porque amanhã podemos encontrar um cisne preto. Ou seja, basta encontrar um cisne preto para refutarmos o enunciado universal "todos os cisnes são brancos".
Popper era assim, um cientista, que aplicava o seu conhecimento à realidade. Desde racionalismos críticos, dogmáticos, engenharias sociais (utópicas ou parcelares), positivismos éticos ou relativismos.
Eu gostei da crítica ao historicismo e ao desmontar de todas as teorias que condicionam o indivíduo na sua liberdade individual de pensamento. E aqui entra o Comunismo, uma espécie de profecia anunciada acerca do sentido inevitável da história. Eu, como Popper, desconfio de todas as teorias que afirmam aquilo que vai acontecer, como deve acontecer, e como nos devemos comportar.
"é o caso flagrante do marxismo, que profetizou o advento inexorável do socialismo e do comunismo sem lhe atribuir um horizonte temporal definido - e, simultaneamente, reclamando estatuto científico para essa profecia. Mas esta profecia não pode ter carácter científico, argumentou Popper, porque nenhum teste - que, quando ocorrer, ocorrerá sempre no presente - pode refutar uma teoria que anuncia a sua concretização sempre para o futuro". João Carlos Espada
Colectivismo
Ler os "clássicos".
"No plano moral o colectivismo rouba a responsabilidade moral ao indivíduo - o fardo de cada um ter de ser responsável pelos seus actos. Este fardo da liberdade e responsabilidade pessoal é então aliviado e transferido para uma mítica entidade colectiva(...). O colectivismo coloca em primeiro lugar a lealdade para com a tribo. Gera, neste sentido, uma espécie de egoísmo colectivista. O individualismo altruísta, em contrapartida, manda auxiliar indivíduos que precisam de auxílio, independentemente da tribo a que pertencem. Popper sublinha o crucial contributo do Cristianismo para a emergência do individualismo altruísta. Recorda que Jesus Cristo disse «ama o teu semelhante» e não «ama a tua tribo».
escreve João Carlos Espada sobre Karl Popper - um "Senhor" austríaco que dedicou o seu pensamento à filosofia do conhecimento e da ciência
"No plano moral o colectivismo rouba a responsabilidade moral ao indivíduo - o fardo de cada um ter de ser responsável pelos seus actos. Este fardo da liberdade e responsabilidade pessoal é então aliviado e transferido para uma mítica entidade colectiva(...). O colectivismo coloca em primeiro lugar a lealdade para com a tribo. Gera, neste sentido, uma espécie de egoísmo colectivista. O individualismo altruísta, em contrapartida, manda auxiliar indivíduos que precisam de auxílio, independentemente da tribo a que pertencem. Popper sublinha o crucial contributo do Cristianismo para a emergência do individualismo altruísta. Recorda que Jesus Cristo disse «ama o teu semelhante» e não «ama a tua tribo».
escreve João Carlos Espada sobre Karl Popper - um "Senhor" austríaco que dedicou o seu pensamento à filosofia do conhecimento e da ciência
10 julho 2009
09 julho 2009
Hala Madrid!
Florenteam! 300 milhões?
Provavelmente o maior clube do mundo.
Estão a atacar para que lado?
Aforo completo!
Portugal também jogou: Embaixador, Eusébio... e pelo menos umas boas dezenas na bancada.
No fim fiquei a pensar que mesmo que o Ronaldo não tivesse aparecido, ninguém dava por isso... o espectáculo estava montado, era tudo o que importava.
Se 94 milhões já eram muita responsabilidade, esta apresentação aumentou ainda mais o peso que Ronaldo vai ter que aguentar. De qualquer forma não acho que um clube pague tanto dinheiro por um jogador e não tenha alguma certeza sobre o seu profissionalismo, e isso acho que ele tem.
Outra coisa é o que o Clube vai fazer com ele, vai ter que desviá-lo muitas vezes do futebol para recuperar o investimento que fez... isso sim, é o problema do Real, não os jogadores, mas a estrutura e as necessidades que estão em volta das aquisições galácticas.
06 julho 2009
#1
Legenda: o melhor de todos os tempos!
Ontem conquistou o 15º título do Grand Slam e bateu mais um record. E Federer ainda tem muito para dar. Dizer que o Sampras foi o melhor é pura saudade.
vamos à bola!
Hoje vamos "à bola"!
Às vezes até acho que 94 milhões nem é muito...
Eram 9:30 e havia mais gente em frente ao Hospital onde Ronaldo vai fazer os testes médicos do que num jogo do Beira-Mar, do Leiria, ou de outro clube qualquer da liga portuguesa.
Fotos desta "pequena" loucura matinal não há, não estava à espera, mas mais logo... live'n'direct!
Às vezes até acho que 94 milhões nem é muito...
Eram 9:30 e havia mais gente em frente ao Hospital onde Ronaldo vai fazer os testes médicos do que num jogo do Beira-Mar, do Leiria, ou de outro clube qualquer da liga portuguesa.
Fotos desta "pequena" loucura matinal não há, não estava à espera, mas mais logo... live'n'direct!
03 julho 2009
Duas orelhas
Legenda:
Bernardino Soares pegou na sua capa vermelha (diz-se que oferta do camarada Carvalhas quando este se retirou destas lides), e conseguiu com este toureio de alto nível duas orelhas. E não só, ainda conseguiu que alguns saíssem de lá com o rabinho entre as pernas.
No vídeo temos momentos de grande emoção:
1- o beijo de Bernardino.
2- os lenços brancos e o pedido: mata-o! "venga hombre!"
3- Bernardino agradece, o público agradece, o presidente agradece.
P.S.: Este Luque é mesmo bom. Qual Perera ou José Tomás...
ahhh... ia-me esquecendo. E as meias cor-de-rosinha? Era só para chatear?
Jornal i assumidamente socialista?
Público, Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Correio da Manhã, 24 Horas, O Primeiro de Janeiro, Destak, Global Notícias e Metro têm na sua capa os educados "chifres" que Manuel Pinho fez ontem na AR para a bancada do PCP.
Guess what? O i é o único jornal generalista que não mostra a fotografia...
Guess what? O i é o único jornal generalista que não mostra a fotografia...
#ERRATUM
Afinal mostra, em pequenino mas mostra...já quanto ao partidarismo do jornal, nem uma palavra a retirar.
02 julho 2009
E depois de morto ressuscitou
Apesar de a informação não ser ainda oficial, e de acordo com os números preliminares da Nielsen SoundScan, o Rei da Pop voltou a bater recordes e posicionou 3 dos seus álbuns nos 3 primeiros lugares de vendas nos EUA (Billboard's Top Pop Catalog Albums chart) com as suas obras Number Ones, The Essencial Michael Jackson e Thriller, respectivamente.
Outro record batido foi o de ser o primeiro artista a ultrapassar o milhão de downloads (legais, claro) no espaço de uma semana.
Michael Jackson deixou-nos há uma semana e a busca sobre informações suas levou ao entupimento da rede, nomeadamente do motor de pesquisa Google (que levou a empresa a pensar que estava a ser atacada).
O fenómeno não é excepção noutros sítios web e Twitter, Facebook e Youtube registam números elevadíssimos posts e acessos a informação relacionada com o Moonwalker.
Diz-se que deixou mais de 100 títulos originais que apenas seriam lançados após a sua morte. Agora é esperar.
Quem é vivo sempre aparece. We want you back!
RIP
Outro record batido foi o de ser o primeiro artista a ultrapassar o milhão de downloads (legais, claro) no espaço de uma semana.
Michael Jackson deixou-nos há uma semana e a busca sobre informações suas levou ao entupimento da rede, nomeadamente do motor de pesquisa Google (que levou a empresa a pensar que estava a ser atacada).
O fenómeno não é excepção noutros sítios web e Twitter, Facebook e Youtube registam números elevadíssimos posts e acessos a informação relacionada com o Moonwalker.
Diz-se que deixou mais de 100 títulos originais que apenas seriam lançados após a sua morte. Agora é esperar.
Quem é vivo sempre aparece. We want you back!
RIP
01 julho 2009
win-win
Já está!
Duas coisas a dizer:
1- O principal erro na avaliação do desenvolvimento de um concelho (falo do Alentejo) é não perceber que, normalmente, todas as decisões são transferências de competências entre concelhos da mesma região e não o aumento da riqueza como um todo. Ou seja, no Alentejo andamos sempre a jogar um jogo de soma nula. Estamos sempre no mesmo sítio.
2- Um exemplo para ilustrar: Só assim consigo explicar o facto de se poder dizer que Estremoz está melhor porque ficou com a PSP. Para os que não se lembram, Estremoz já tinha PSP, logo nao está melhor, está igual. Os outros é que estão pior.
Eu aprendi que eram situações de win-win. Procuram-se soluções e estratégias consequentes e constantes em que todos possam ganhar. Win-Win!
Há dias vi num jornal o Rui Rio a "barafustar" porque os fundos estavam a ser desviados do Porto para Lisboa. Até pode nem ser verdade, mas a primeira coisa em que pensei: no Alentejo já devemos ter recebido tudo; Segunda coisa: será que os deputados eleitos pelo nosso círculo também vão lá lamber botas a ver se voltam nos próximos anos?
Duas coisas a dizer:
1- O principal erro na avaliação do desenvolvimento de um concelho (falo do Alentejo) é não perceber que, normalmente, todas as decisões são transferências de competências entre concelhos da mesma região e não o aumento da riqueza como um todo. Ou seja, no Alentejo andamos sempre a jogar um jogo de soma nula. Estamos sempre no mesmo sítio.
2- Um exemplo para ilustrar: Só assim consigo explicar o facto de se poder dizer que Estremoz está melhor porque ficou com a PSP. Para os que não se lembram, Estremoz já tinha PSP, logo nao está melhor, está igual. Os outros é que estão pior.
Eu aprendi que eram situações de win-win. Procuram-se soluções e estratégias consequentes e constantes em que todos possam ganhar. Win-Win!
Há dias vi num jornal o Rui Rio a "barafustar" porque os fundos estavam a ser desviados do Porto para Lisboa. Até pode nem ser verdade, mas a primeira coisa em que pensei: no Alentejo já devemos ter recebido tudo; Segunda coisa: será que os deputados eleitos pelo nosso círculo também vão lá lamber botas a ver se voltam nos próximos anos?
30 junho 2009
momento facebook
What's on your mind: qual é o principal erro na análise do desenvolvimento de um concelho?
surf your couch
Sair pelo mundo a viajar faz parte dos dias de hoje, é normal.
Os tempos das grandes aventuras em atravessar fronteiras alterou-se, hoje em dia a aventura e um dos motivos das viagens é também conhecer pessoas de outros países, de outras culturas, com outras vivências.
De entre os factores que permitiram este boom podemos destacar várias, a primeira, a abertura das fronteiras dentro da U.E.
No entanto, as mais importantes: a internet, as viagens low-cost e os interrails.
Hoje é possível sair de Portugal, visitar 5 ou 6 países e durante 15 dias gastar menos de 600 euros. Quanto custa o mesmo tempo no Algarve? Ou na costa alentejana (que está cada vez mais cara)?
Mas destaco um factor muito importante para poupar, o couchsurfing... Porque foi notícia aqui.
Aumentam as possibilidades, aumentam também os riscos. Nunca recebi ninguém em casa, já tive a oportunidade de "surfar" em casa de outras pessoas, noutros países, e foram experiências únicas. Únicas porque visitar um país e ficar no conforto de um hotel é uma experiência, normal, viver com os "nativos" é único :) simples. (único é também chegar a uma cidade em que goulash é O prato típico, já bem depois da meia-noite e darem-nos a chave de casa, a desconhecidos. Única regra: tirar os sapatos quando entrar em casa)
Não posso deixar de pensar: E se fosse ao contrário? Será que os espanhois iam perceber o português? Nada como saber desenrascar algumas línguas!
Curiosidades da rede dos últimos tempos e dos últimos pedidos, estar nesta capital tem destas coisas:
1- o número de pedidos de sofá de mexicanos que queriam sair do seu país quando apareceu a gripe A;
2- os pedidos de casais homossexuais para visitarem a cidade durante o fim-de-semana da parada gay.
Os tempos das grandes aventuras em atravessar fronteiras alterou-se, hoje em dia a aventura e um dos motivos das viagens é também conhecer pessoas de outros países, de outras culturas, com outras vivências.
De entre os factores que permitiram este boom podemos destacar várias, a primeira, a abertura das fronteiras dentro da U.E.
No entanto, as mais importantes: a internet, as viagens low-cost e os interrails.
Hoje é possível sair de Portugal, visitar 5 ou 6 países e durante 15 dias gastar menos de 600 euros. Quanto custa o mesmo tempo no Algarve? Ou na costa alentejana (que está cada vez mais cara)?
Mas destaco um factor muito importante para poupar, o couchsurfing... Porque foi notícia aqui.
Aumentam as possibilidades, aumentam também os riscos. Nunca recebi ninguém em casa, já tive a oportunidade de "surfar" em casa de outras pessoas, noutros países, e foram experiências únicas. Únicas porque visitar um país e ficar no conforto de um hotel é uma experiência, normal, viver com os "nativos" é único :) simples. (único é também chegar a uma cidade em que goulash é O prato típico, já bem depois da meia-noite e darem-nos a chave de casa, a desconhecidos. Única regra: tirar os sapatos quando entrar em casa)
Não posso deixar de pensar: E se fosse ao contrário? Será que os espanhois iam perceber o português? Nada como saber desenrascar algumas línguas!
Curiosidades da rede dos últimos tempos e dos últimos pedidos, estar nesta capital tem destas coisas:
1- o número de pedidos de sofá de mexicanos que queriam sair do seu país quando apareceu a gripe A;
2- os pedidos de casais homossexuais para visitarem a cidade durante o fim-de-semana da parada gay.
Espera.
Estar à espera é uma chatice...
E quanto mais se espera, mais se desespera. Não gosto de esperar quando vou a alguns sítios: supermercados, bancos, discotecas. Também detesto quando tenho de esperar por transportes públicos, é chato.
Estes são aqueles períodos de espera que nos irritam, que no limite nos fazem desesperar.
Depois há outros momentos de espera que servem apenas para aumentar a alegria no momento da "chegada": quando esperamos que a nossa equipa marque um golo, quando esperamos um amigo daqueles que só aparecem de tempos a tempos, quando esperamos pelos dias de sol e calor...
Eu estou à espera, um misto de primeiro com segundo. Estou à espera de partir e à espera de chegar.
No limite, agora que penso, estou à espera de partir e saber que o chegar é não partir novamente.
E quanto mais se espera, mais se desespera. Não gosto de esperar quando vou a alguns sítios: supermercados, bancos, discotecas. Também detesto quando tenho de esperar por transportes públicos, é chato.
Estes são aqueles períodos de espera que nos irritam, que no limite nos fazem desesperar.
Depois há outros momentos de espera que servem apenas para aumentar a alegria no momento da "chegada": quando esperamos que a nossa equipa marque um golo, quando esperamos um amigo daqueles que só aparecem de tempos a tempos, quando esperamos pelos dias de sol e calor...
Eu estou à espera, um misto de primeiro com segundo. Estou à espera de partir e à espera de chegar.
No limite, agora que penso, estou à espera de partir e saber que o chegar é não partir novamente.
29 junho 2009
Selecção Natural V
O Público cita o ministro das finanças Teixeira dos Santos que diz "A crise aproxima-se do fim.". Se bem que cronologicamente não esteja errado, já que cada dia que passa é menos um até ao final "psicológico" da crise talvez seja já mais logo depois do horário de expediente, ou amanhã ou depois...
A não ser assim, vamos manter o discurso pelo menos até às eleições, por favor, o Sócrates agradece.
26 junho 2009
PT?
Agora só se fala na PT, mas eu ainda não recuperei de dois factos políticos escandalosos da semana passada:
- o facto do PSD ter votado a favor da moção de censura apresentada pelo CDS, e
- a ridícula entrevista que o PM deu.
É verdade, ridículo é mesmo o adjectivo certo, para os dois factos.
Não me apetece justificar, mas posso dizer que falta aos dois o mesmo (pelo que representam), respeito pelos eleitores!
- o facto do PSD ter votado a favor da moção de censura apresentada pelo CDS, e
- a ridícula entrevista que o PM deu.
É verdade, ridículo é mesmo o adjectivo certo, para os dois factos.
Não me apetece justificar, mas posso dizer que falta aos dois o mesmo (pelo que representam), respeito pelos eleitores!
25 junho 2009
Contacto
23 junho 2009
TrigoBus
Não querendo publicitar fazendo-o de forma discreta é hora de dizer que: Está confirmado! Pelo terceiro ano consecutivo o projecto TrigoBus vai funcionar entre os dias 17 e Julho e 22 de Agosto entre o Posto2 (Vilamoura) e a discoteca Trigonometria (Quinta Do Lago) das 00:00h até às 07:30h!
Com este projecto queremos dar o nosso contributo à prevenção rodoviaria aliando-o à publicidade movel e também algum dinamismo.
Teremos Playstation On Board com o jogo SingStar para que animação seja uma constante.
Relembro que este serviço pode ser também utilizado para deslocações ao T-Clube.
Mais de 15.000 jovens já passaram por este autocarro.. e este ano outros tantos se juntarão a nós!
Não percam a viagem!
Eu vou lá estar claro..
Suspense.
22 junho 2009
Distinções Máximas para Portugal
Em Cannes duas agências de portugueses receberam a distinção máxima do festival. A Leo Burnett Portugal conquistou 1 ouro, na categoria de promoção, com a loja criada para a Cruz Vermelha e a DraftFCB Portugal o primeiro lugar na competição de imprensa dos Jovens Criativos.
Deixo aqui o vídeo promocional do trabalho para a Cruz Vermelha. Pode ser que durante a semana haja mais notícias agradáveis. Às duas agências, parabéns.
Deixo aqui o vídeo promocional do trabalho para a Cruz Vermelha. Pode ser que durante a semana haja mais notícias agradáveis. Às duas agências, parabéns.
21 junho 2009
Reavaliar Investimentos Públicos
Depois da discussão política surge o apelo de vários economistas para que o governo reavalie os grandes investimentos públicos. 28 economistas, de vários quadrantes políticos, assinaram um manifesto onde pedem ao executivo que aproveite a pausa política para fazer uma nova avaliação aos investimentos públicos já anunciados. É o exemplo do TGV, do aeroporto de Lisboa e das auto-estradas. Entre os nomes que assinam o documento há ex-ministros do governo PS e do PSD como Arlindo Cunha, Daniel Bessa, Mira Amaral, Campos e Cunha e Augusto Mateus.
Importa reflectir bastante sobre isto. Esperemos que José Sócrates o faça...
19 junho 2009
18 junho 2009
17 junho 2009
Entrevista a José Sócrates
Não fazendo nenhuma análise demasiado detalhada da referida entrevista, importa porventura questionar, como é possível, o "nosso" Primeiro-Ministro estar contente com a sua governação, estando o país como está?
Apenas não está contente no que diz respeito à Cultura. Bom, de certeza que a maioria dos portugueses não tem como maior problema nos dias que correm o estado da Cultura em Portugal Não sendo contudo uma matéria que possa ser esquecida, existem matérias em que se impõem soluções diferentes, de mudança.
Podemos concluir que para José Sócrates estamos muito bem na Economia ou na Saúde, por exemplo. Não é de certeza isto que o país faz transaparecer e que os portugueses sentem.
Não questionando a capacidade de José Sócrates em debates e entrevistas, que é muita, efectivamente, como demonstrou no debate parlamentar de hoje, o que importa é debater seriamente os assuntos e não ganhar debates/entrevistas.
Para finalizar parece-me importante referir que o novo estilo "cordeirinho-cordial-não-arrogante-agora-que-é-necessário-porque-há-eleições" se notou, pelo menos o esforço em o fazer transparecer...
Apenas não está contente no que diz respeito à Cultura. Bom, de certeza que a maioria dos portugueses não tem como maior problema nos dias que correm o estado da Cultura em Portugal Não sendo contudo uma matéria que possa ser esquecida, existem matérias em que se impõem soluções diferentes, de mudança.
Podemos concluir que para José Sócrates estamos muito bem na Economia ou na Saúde, por exemplo. Não é de certeza isto que o país faz transaparecer e que os portugueses sentem.
Não questionando a capacidade de José Sócrates em debates e entrevistas, que é muita, efectivamente, como demonstrou no debate parlamentar de hoje, o que importa é debater seriamente os assuntos e não ganhar debates/entrevistas.
Para finalizar parece-me importante referir que o novo estilo "cordeirinho-cordial-não-arrogante-agora-que-é-necessário-porque-há-eleições" se notou, pelo menos o esforço em o fazer transparecer...
Mundo ao contrário
Para acabar com esta "brincadeira":
O mundo não está ao contrário (vá, um bocadinho), mas a segunda circular está.
Então o Paulo Bento (eterno benfiquista), é treinador do Sporting, e o Jorge Jesus (ferrenho e eterno Sportinguista), é agora treinador do Benfica.
Vamos lá ver no que isto dá.
O mundo não está ao contrário (vá, um bocadinho), mas a segunda circular está.
Então o Paulo Bento (eterno benfiquista), é treinador do Sporting, e o Jorge Jesus (ferrenho e eterno Sportinguista), é agora treinador do Benfica.
Vamos lá ver no que isto dá.
Quem Sabe, Sabe.. e o Alberto João Sabe!
Em Espanha pouco ou nada se fala de Portugal. Recentemente soube que o numero de noticias sobre Portugal nestas bandas era 1/5 das que se fazem em Portugal sobre Espanha. Poucos são os portugueses que em Espanha recebem algum tipo de destaque sendo que normalmente são coisas de momento e que nem todos sabem aproveitar. Temos os futebolistas, um ou outro politico que normalmente passa uma imagem fria, seca diria, e até um ou outro caso de policia.
Portanto o meu espanto sempre que algo diz "PORTUGAL" é mais do que natural.. mas esse mesmo espanto pode ser ainda maior quando vejo o meu estimado Alberto João Jardim num jornal cá da terra.
Por momentos pensei que fosse um diário português mas afinal não era..
Este homem está em todas e sabe mesmo aproveitar uma oportunidade para colocar a Madeira ni pelotão da frente, nem que seja apenas referindo o nome, não se vende a ele.. vende toda uma ilha. Mais de 30 anos desde o inicio do seu trabalho por terras inicialmente povoadas por Gonçalves Zarco e ele continua sem desistir. Defeitos aos milhares mas as suas virtudes e trabalho falam mais alto.
Por vezes até penso "Ele não pode ser politico" porque é de facto um caso raro em vias de extinção.
É escusado virem dizer que ele é um ditador porque para mim é um homem de regras, de verdade e sentimento, e com um trabalho feito.. Notável!
Vejam o "pequene falande em ingueles" aqui
Portanto o meu espanto sempre que algo diz "PORTUGAL" é mais do que natural.. mas esse mesmo espanto pode ser ainda maior quando vejo o meu estimado Alberto João Jardim num jornal cá da terra.
Por momentos pensei que fosse um diário português mas afinal não era..
Este homem está em todas e sabe mesmo aproveitar uma oportunidade para colocar a Madeira ni pelotão da frente, nem que seja apenas referindo o nome, não se vende a ele.. vende toda uma ilha. Mais de 30 anos desde o inicio do seu trabalho por terras inicialmente povoadas por Gonçalves Zarco e ele continua sem desistir. Defeitos aos milhares mas as suas virtudes e trabalho falam mais alto.
Por vezes até penso "Ele não pode ser politico" porque é de facto um caso raro em vias de extinção.
É escusado virem dizer que ele é um ditador porque para mim é um homem de regras, de verdade e sentimento, e com um trabalho feito.. Notável!
Vejam o "pequene falande em ingueles" aqui
Selecção Natural IV
"Dentro de três anos o Benfica será o maior do mundo." Luís Filipe Vieira (19 de Abril de 2003)
Mas o maior em quê? Contratações falhadas, em vergonha ou em demagogia do seu presidente?
Fora!
Ainda sou do tempo...
em que comparávamos a dificuldade dos exames nacionais de uns anos para os outros.
Agora andamos a comparar a facilidade.
Agora andamos a comparar a facilidade.
"Era eu que tinha que pensar nisso?"
"Não era eu que tinha de fazer isso."
O vídeo que está em baixo mostra o Governador do Banco de Portugal a responder a algumas perguntas do deputado Nuno Melo. As frases em cima são o resumo daquilo que se passou no BPN nos últimos anos.
Nesta sequência de perguntas Vitor Constâncio diz que um CEO (Chief Executive Officer), pelos vistos é assim que ele gosta de ser chamado (o tipo da responsabilidade que não é responsável por nada... um pouco à CEO Americano do último ano e meio), não tem de pensar em coisas de pequena importância como o AS400.
É certo que o chefe máximo de uma organização não tem de saber tudo, mas no mínimo deve assumir a responsabilidade da escolha de determinadas equipas para acompanhar os trabalhos de fiscalização que são feitos. Agora, nem saberem o que é o AS400? Não perguntaram o que era? Um portátil?
Eu diria que uma entidade fiscalizadora deve ser céptica e não acreditar em tudo o que lhe dizem, no BP pelos vistos não é assim.
Processos de crédito que desde 2002 não respeitavam as "boas práticas", sem evidência da sua aprovação ou avaliação de risco. Que é isto? A amostragem serve sim, e é usada por todas as auditoras e entidades fiscalizadoras, mas digo eu, por experiência própria, que as amostragens são seleccionadas criteriosamente, ora com base em métodos estatísticos aleatórios ou então (quando são relevantes), pelos montantes que envolvem. No BP não é esta a prática.
E dava para escrever mais.
Para terminar, não percebo a irritação do Governador.
Não era ele que tinha de pensar nisso, nem era ele que tinha de fazer aquilo.
Mas posso lembrar-lhe, somos nós que vamos pagar tudo!!!!
"E o burro sou eu?!"
O vídeo que está em baixo mostra o Governador do Banco de Portugal a responder a algumas perguntas do deputado Nuno Melo. As frases em cima são o resumo daquilo que se passou no BPN nos últimos anos.
Nesta sequência de perguntas Vitor Constâncio diz que um CEO (Chief Executive Officer), pelos vistos é assim que ele gosta de ser chamado (o tipo da responsabilidade que não é responsável por nada... um pouco à CEO Americano do último ano e meio), não tem de pensar em coisas de pequena importância como o AS400.
É certo que o chefe máximo de uma organização não tem de saber tudo, mas no mínimo deve assumir a responsabilidade da escolha de determinadas equipas para acompanhar os trabalhos de fiscalização que são feitos. Agora, nem saberem o que é o AS400? Não perguntaram o que era? Um portátil?
Eu diria que uma entidade fiscalizadora deve ser céptica e não acreditar em tudo o que lhe dizem, no BP pelos vistos não é assim.
Processos de crédito que desde 2002 não respeitavam as "boas práticas", sem evidência da sua aprovação ou avaliação de risco. Que é isto? A amostragem serve sim, e é usada por todas as auditoras e entidades fiscalizadoras, mas digo eu, por experiência própria, que as amostragens são seleccionadas criteriosamente, ora com base em métodos estatísticos aleatórios ou então (quando são relevantes), pelos montantes que envolvem. No BP não é esta a prática.
E dava para escrever mais.
Para terminar, não percebo a irritação do Governador.
Não era ele que tinha de pensar nisso, nem era ele que tinha de fazer aquilo.
Mas posso lembrar-lhe, somos nós que vamos pagar tudo!!!!
"E o burro sou eu?!"
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