O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apelou há uma semana aos governos africanos que ponham termo às práticas antidemocráticas e brutais e à corrupção e que adoptem regras de boa governação, num discurso emotivo e forte no Gana.
"Procuraremos fazer com que se deixe de morrer de malária e de tuberculose e que seja erradicada a poliomielite em África. Combateremos as doenças tropicais que foram negligenciadas e investiremos nos sistemas de saúde pública", disse.
"Os Estados Unidos têm a responsabilidade de apoiar esta visão, não somente por palavras, mas por um apoio que reforce as capacidades africanas. Quando existe um genocídio em curso no Darfour ou terroristas na Somália, não se trata de problemas apenas africanos, são desafios lançados à segurança internacional e que exigem uma resposta internacional", referiu Barack Obama.
Efectivamente, Obama é um "case study", um fenómeno, tendo neste caso e em muitos mais ser uma pessoa com grande capacidade. Pessoalmente admiro-o. Mas Obama faz-me pensar sobre uma temática interessante: em política qual o peso de, por um lado ser uma pessoa carismática com um discurso forte e emotivo e por outro ser um político extremanente competente? Para problematizar ainda mais uma questã diferente: será que é preferível uma pessoa que transmita confiança à população ou uma pessoa tecnocraticamente muito boa?
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