26 maio 2009

Porque hay que tenerlos!

No nosso mundo há pelo menos dois conceitos que toda a gente consegue distinguir, o bem e o mal!
Saber onde está o mal e onde está o bem não é difícil... Claro, temos que de vez em quando fazer uma actualização, fruto dos tempos e das "novidades" do nosso quotidiano (também toda a gente percebe que o que era normal ontem pode não ser hoje, ou o contrário). Outro conceito importante, normal.

Compreender estes conceitos é meio caminho andado para percebermos quando estamos perante uma pessoa que actua de uma forma ética, ou seja, que as suas atitudes estão de acordo com os seus ideais, os seus valores e os seus objectivos.

Isto de uma forma geral. O bem, o mal, o que é normal e o que não é. Ética.

E deve estar em todo o lado, nos negócios, na política... Na vida!

Digo isto porque muitas vezes os fins não justificam os meios, e a isso chama-se ética da responsabilidade.

Verdade. Coisa que falta a muita gente.

Devemos ter todos, mas mesmo todos, a consciência que as atitudes que temos, as coisas que dizemos e fazemos influenciam as coisas que os outros fazem, dizem e pensam. Este é o segredo, para o bem e não para o mal! :)

Veja-se a política. É eticamente responsável que que se façam acusações só porque "me parece que é assim", "ou porque alguém me disse que podia ser"? É eticamente responsável tomar certas decisões só porque daqui a uns meses há eleições? É eticamente responsável tomarem-se posições sobre assuntos que dizem respeito a todos (e com nomes facilmente julgados na praça pública), sem assinar por baixo?

O 25 de Abril não foi só a conquista da liberdade, foi a conquista da possibilidade de todos(!!!), influenciarmos o nosso futuro... de uma maneira responsável!

E sim, em tudo na vida "hay que tenerlos"!

4 comentários:

Anónimo disse...

É verdade sim. Parabéns pelo texto.

Calvin! disse...

"No nosso mundo há pelo menos dois conceitos que toda a gente consegue distinguir, o bem e o mal! " discordo....considero que são dois conceitos nada claros e que cada um pode ter uma percepção deles diferente:S E vimos isso em todo o lado, como por exemplo questões como o aborto, touradas, extremismos religiosos... não acredito que exista um bem ou mal consensual, depende de imensos factores.
Até Salazar podia pensar que ao cortar a concorrência, estaria a conseguir fazer um país melhor, e em ultima instância a praticar o bem:S

NFG disse...

De facto não são conceitos exactos, mas também era mau que fossem... no entanto temos de saber, e perceber, que as regras fazem-se para facilitar a vida em comunidade, ou seja, da maioria. Questões como o aborto, touradas e extremismos religiosos são coisas que vão fazendo parte da discussão pública e que em determinada altura se aceitam, ou se rejeitam... mas é sempre uma decisão de todos, por isso existem as consultas públicas, a possibilidade de discutir, e para ratificar: os referendos.

Legislar para uma pequena parte da população é na maior parte das vezes um erro... mas essa é outra história. :)

Não estamos no campo das ciências exactas, estamos a falar de pessoas e das relações que se estabelecem entre si.

Ainda bem que todo o texto desperta interesse, conseguiste pegar num ponto que não é o ponto forte da mensagem a passar... mas é o enquadramento :)

ética e responsabilidade. É isto que marca a diferença e que as pessoas têm de perceber, caso contrário não saímos do mesmo sítio (pelo contrário). Percebes onde quero chegar?

Abraço

António J. B. Ramalho disse...

Também eu entendo que "hay que tenerlos". Aliás a este propósito e aproveitando o mote dado pelo NFG, também estou a pensar fazer um post sobre esta temática.
A única questão que se coloca é quando alguém, a coberto do anonimato, se permite injuriar outro.
O anonimato é útil, quando se pretende avaliar uma ideia sem os preconceitos associados ao transmissor da mesma. Já o disse e repito-o sempre que for necessário, o blogue que me inspirou para também eu lançar o meu foi o Semiramis, um blogue em relação ao qual ainda hoje poucos sabem quem foi seu autor(a). Porém, atenção que tal blogue não injuriava ninguém. Nele apenas se transmitia opinião e, isso, é sempre respeitável.