11 abril 2010

Leituras...


Ontem terminei de ler um livro – Ilusões, de Richard Bach. Voltei, portanto, a sentir aquela satisfação que não sentia, confesso (que vergonha!), desde que vim para a faculdade, há praticamente três anos… a excepção são os livros obrigatórios e recomendados de Economia, claro. Mas não é o mesmo, esses não nos deixam sonhar. Mais! Trata-se de um livro que comprei aqui pelo Campus numa Feira do Livro que a Comissão de Residentes da RAS organizou; na primeira página, tem o nome do primeiro dono, suponho eu, e a data: 1988. No entanto, chegada às últimas páginas, verifiquei que ainda estavam “coladas” – nunca tinham sido lidas. Satisfação em dose dupla, portanto.

Vamos então ao que interessa: a história. Ilusões fala-nos, basicamente, de ilusões. De como os nossos pensamentos se podem traduzir na nossa realidade. De como podemos ter tudo o que queremos, desde que acreditemos. É uma história de pessoas, de carácteres, de amizades, de desejos e impossibilidades que poderão, ou não, no Mundo de Richard e Shimoda, transformar-se em realidades – fica a dúvida, mesmo depois de terminar de ler.

Embora não tenha sido fácil começar, visto ser absolutamente invulgar desde a primeira página, não parecendo fazer qualquer sentido à partida, depois de ler (boas) críticas na internet decidi continuar. Foi uma boa surpresa.

Agradou-me a possibilidade de poder haver múltiplas interpretações de cada episódio. Além disso, é daqueles livros dos quais retiramos uma lição de vida a cada frase lida. A lição principal, todavia, nada tem de extraordinário – cada um tem o poder de, dentro dos limites naturais (e dos legais, sociais, morais, financeiras…), ser quem quiser e fazer o que lhe apetecer. (Quase) tudo assenta na capacidade de acreditar.

É uma história positiva, bonita e cheia de milagres, bom humor e utopias. Recomendo.

Quase todas as críticas que li aconselhavam a uma segunda leitura, talvez um dia o faça. Nos próximos tempos livres, prefiro dedicar-me a ler o resto da pilha que tenho amontoado na mesinha de cabeceira durante os últimos meses.


P.S.: Hoje, voltei ao Introductory Econometrics – a Modern Approach, Wooldrigde. Quem conhece, sabe...

Sem comentários: