Vamos então ao que interessa: a história. Ilusões fala-nos, basicamente, de ilusões. De como os nossos pensamentos se podem traduzir na nossa realidade. De como podemos ter tudo o que queremos, desde que acreditemos. É uma história de pessoas, de carácteres, de amizades, de desejos e impossibilidades que poderão, ou não, no Mundo de Richard e Shimoda, transformar-se em realidades – fica a dúvida, mesmo depois de terminar de ler.
Embora não tenha sido fácil começar, visto ser absolutamente invulgar desde a primeira página, não parecendo fazer qualquer sentido à partida, depois de ler (boas) críticas na internet decidi continuar. Foi uma boa surpresa.
Agradou-me a possibilidade de poder haver múltiplas interpretações de cada episódio. Além disso, é daqueles livros dos quais retiramos uma lição de vida a cada frase lida. A lição principal, todavia, nada tem de extraordinário – cada um tem o poder de, dentro dos limites naturais (e dos legais, sociais, morais, financeiras…), ser quem quiser e fazer o que lhe apetecer. (Quase) tudo assenta na capacidade de acreditar.
É uma história positiva, bonita e cheia de milagres, bom humor e utopias. Recomendo.
Quase todas as críticas que li aconselhavam a uma segunda leitura, talvez um dia o faça. Nos próximos tempos livres, prefiro dedicar-me a ler o resto da pilha que tenho amontoado na mesinha de cabeceira durante os últimos meses.
P.S.: Hoje, voltei ao Introductory Econometrics – a Modern Approach, Wooldrigde. Quem conhece, sabe...
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