22 dezembro 2008

Tempos de mudança!

Depois de uns bons anos em Lisboa a estudar e trabalhar, eis que chegou a altura de partir em mais uma aventura... Madrid!!

Verdade!

A partir do próximo mês de Janeiro já poderão seguir as minhas aventuras por terras de nuestros hermanos!

Quando decidi meter-me nesta aventura tinha a grande esperança de "calhar" num país onde pudesse melhorar o meu inglês, o que não vai ser possível... e o meu castelhano? Muito portunhol!!

Nada como conhecer o mundo e eu vou fazer por isso (já dei uma vista de olhos pelas low cost de Barajas), sempre que os fins-de-semana ajudarem! ;)

Besos!

09 dezembro 2008

O Capitalismo

CAPITALISMO IDEAL

Você tem duas vacas.
Vende uma e compra um boi.
Eles multiplicam-se, e a economia cresce.
Você vende a manada e aposenta-se. Fica rico!

CAPITALISMO AMERICANO
Você tem duas vacas.
Vende uma e força a outra a produzir o leite de
quatro vacas.
Fica surpreso quando ela morre.

CAPITALISMO JAPONÊS

Você tem duas vacas.
Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de
uma vaca normal e
produzam 20 vezes mais leite.
Depois cria desenhinhos de vacas chamados Vaquimon e
vende-os para o mundo
inteiro.

CAPITALISMO BRITÂNICO

Você tem duas vacas.
As duas são loucas.

CAPITALISMO HOLANDÊS

Você tem duas vacas.
Elas vivem juntas, em união de facto, não gostam de
bois e tudo bem.

CAPITALISMO ALEMÃO

Você tem duas vacas.
Elas produzem leite regularmente, segundo padrões de
quantidade e horário
previamente estabelecido, de forma precisa e
lucrativa.
Mas o que você queria mesmo era criar porcos.


CAPITALISMO RUSSO

Você tem duas vacas.
Conta-as e vê que tem cinco.
Conta de novo e vê que tem 42.
Conta de novo e vê que tem 12 vacas.
Você pára de contar e abre outra garrafa de vodca.

CAPITALISMO SUÍÇO

Você tem 500 vacas, mas nenhuma é sua.
Você cobra para guardar as vacas dos outros.

CAPITALISMO ESPANHOL

Você tem muito orgulho de ter duas vacas.

CAPITALISMO BRASILEIRO

Você tem duas vacas.
E reclama porque o rebanho não cresce...

CAPITALISMO HINDU

Você tem duas vacas.
Ai de quem tocar nelas.

CAPITALISMO PORTUGUÊS

Você tem duas vacas.
Foram compradas através do Fundo Social Europeu.
O governo cria O IVVA - Imposto de Valor Vacuum
Acrescentado.
Você vende uma vaca para pagar o imposto.
Um fiscal vem e multa-o, porque embora você tenha
pago correctamente o IVA,
o valor era pelo número de vacas presumidas e não
pelo de vacas reais.
O Ministério das Finanças, por meio de dados também
presumidos do seu
consumo de leite, queijo, sapatos de couro, botões,
presume que você tenha
200 vacas.
Para se livrar do sarilho, você dá a vaca que resta
ao inspector das
finanças para que ele feche os olhos e dê um
jeitinho...

Ensaio sobre a cegueira

08 dezembro 2008

World on fire

World bank of creativity

Mais um banco!





O WBC funciona como qualquer banco, online. Abrimos uma conta, depositamos, aplicamos... O que o diferencia? Os depósitos! Depositamos, ideias!!

Com uma moeda própria, o Ivity (que equivale a um euro), podemos remunerar as nossas ideias e aplicar os fundos em "Organizações/projectos/iniciativas infanto-juvenis, que desenvolvam ou tenham a intenção de vir a desenvolver actividades/formação que incluam o factor da criatividade enquanto disciplina/matéria curricular e/ou extracurricular".

Quantos bancos temos assim? Em que as nossas ideias geram dinheiro e ajudam a sociedade civil a transformar-se, criativamente!

Desafio toda a gente a dar o seu contributo, até porque aposto que seja qual for o cenário futuro deste banco, não vão aparecer Constâncios, Pinhos, Sócrates e companhia para salvar o contributo de todas as pessoas que têm (uma coisa que eles não têm), IDEIAS!!!

Podem ver tudo aqui!

07 dezembro 2008

Falar grego

Manuel Pinho v2

José Sócrates promete: “as famílias portugueses podem esperar uma melhoria do seu rendimento em 2009”. Sic. E porquê? "Porque o banco europeu baixou as taxas de juro". "Porque a inflação está a baixar". "Porque o preço do petróleo está a baixar". Tudo ideias e iniciativas deste governo e deste primeiro-ministro. Sócrates mandou o banco europeu mexer na Euribor para que as famílias portuguesas tivessem prestações mais baixas. Sócrates mandou que as fábricas na índia e na china parassem a sua produção para que o preço do crude baixasse para que as famílias portuguesas pudessem atestar o carro. Sócrates mandou que existisse uma crise mundial que provocasse uma retracção do consumo para que a inflação finalmente caísse.

Em suma: Sócrates destruiu o sistema liberal e a economia globalizada para que “as famílias portuguesas pudessem esperar uma melhoria do seu rendimento em 2009”.


http://31daarmada.blogs.sapo.pt/

10 novembro 2008

Que horas serão?

Que horas serão, se faltam do dia a terça parte das horas que já passaram?

Lei Quadro das Nacionalizações

As últimas noticias dão conta de salários em atraso no Estrela da Amadora... Este facto já mereceu comentários do primeiro-ministro. Segundo José Socrates, o Estrela da Amadora será nacionalizado!

É isto meus amigos, depois de vender Magalhães, em plena cimeira Ibero-Americana, de nacionalizar um banco para encobrir o camarada Vitor Constâncio... o Estrela vai ser nacionalizado.

09 novembro 2008

05 novembro 2008

2 Pesos, 1 Medida.

A última vez que o tivemos noticia de uma redução da taxa de desemprego, o governo saltou de contentamento e afirmou que as suas politicas estavam a dar resultado.

A última vez que saíram noticias do péssimo estado em que se encontra a nossa Economia (a curto/médio/longo prazo), a culpa foi da crise internacional.

Nas últimas eleições dos Açores, para o primeiro ministro José Pinto de Sousa, o resultado deu indícios da tendência de voto para as eleições que se avizinham.

Nas últimas eleições da Madeira, o primeiro ministro José Pinto de Sousa, não teceu qualquer comentário.

É preciso dizer aqui que o ministro da Economia já tinha anunciado em alto e bom som, o fim crise?

Step by step

Há mudanças constantes e desesperantes... angustiantes!

Agora espero, calmamente!

Não tenho a mínima dúvida que se for preciso dou o passo em frente, apenas preciso de um empurrão(zinho)!

01 novembro 2008

Think Global

... Act Global!


Não podia ser mais verdade, nem mais consistente com a realidade portuguesa.


Sempre que queremos promover o nosso país, o nosso património, acabamos sempre por referir o povo aventureiro, capaz de se adaptar às maiores adversidades, persistente e altamente qualificado. É a nossa história, a nossa sina... lá fora!


Act global!


Espanta-me o facto das regiões do interior nada fazerem para motivar as pessoas (jovens, na sua maioria), que saem do local onde cresceram para adquirir mais conhecimento - e potenciar as suas competências - a contribuir ainda durante a sua formação académica para o crescimento da sua terra.


Espanta-me o facto das entidades locais não procurarem conhecer a opinião destes jovens sobre a sua terra. Espanta-me o facto de as pessoas acreditarem que a sua opinião só é válida após a certeza de que podem contar com alguns votos.


Espanta-me o facto de, apesar do evidente alheamento dos jovens da política, o rumo (de quem manda), ser o mesmo.


Act local!


Num altura em que a palavra Networking é quase uma ferramenta de trabalho, já alguém pensou em utilizá-la para o lobby da nossa cidade? Ou vamos continuar a jogar por partidos, por cores? por arranjinhos e intrigas, quando temos profissionais altamente qualificados a "vender" as suas ideias lá fora.


Think Global and Act Local. Think Global, Think Local... but act local!
A todos os que estão no StarTracker, juntem-se ao grupo de Estremoz. Promovam o debate!

30 outubro 2008

Esquerdino

Não há maior prova de que a globalização está aí e para durar... é uma inevitabilidade (toda a gente concorda). É portanto possível criticar uma coisa em Portugal e defender o oposto na China, na Swazilândia.. temos campões neste campo!
No aspecto da concordância, acho que temos de dar o destaque actual a toda a esquerda europeia! Aqueles que mais a criticam (a globalização)? Talvez!
Se não estás comigo, estás contra mim! E esta é uma verdade para a "esquerda" europeia, não estão com McCain, mas estão com Barack. Aliás, estão ajoelhados em frente a Barack Obama.
Obama é de esquerda? É democrata?
Eu sou social democrata, quero a esquerda toda a apoiar-me! Prefiro que não se ajoelhem...
Esta incoerência cada vez surpreende mais aqueles que ainda não perceberam que tipo de liberdades querem estes intelectuais, do mundo!
Ah... sou esquerdino (só a jogar futebol!). e Voto Barack!

Estranho!

O facto de muitas das pessoas que hoje em dia pedem esmola nos transportes públicos por Lisboa serem velhas conhecidas dos seus utilizadores frequentes.

Não são 2 anos, 3... que seja! Desde 2002/2003 em Lisboa e há pedintes a quem já conheço a voz, os movimentos, a roupa, as lamentações!

Será que não há ninguém atenta a esta situação? Será que estas pessoas não são ajudadas?

20 outubro 2008

U$ Election$

O espectáculo que muitos gostam de ver, as eleições norte-americanas. É muito mais que a complicada tarefa de escolher um presidente, aquele que pode governar o país mais poderoso de todo o mundo, é muito mais que a discussão de fundo de como se pode sair desta "crise", do papel que podem e devem ter no médio oriente, é muito mais que tudo... é $.

O favorito Barack Obama conseguiu até ao momento "juntar" 600 milhões de dólares, quantia que tem aumentado consideravelmente nos últimos meses (150 milhões só em Setembro). Ainda mais espantoso é o facto deste valor ultrapassar a soma do total gasto pelo total dos candidatos nas eleições de 2000 e poderá ainda ultrapassar o total gasto em 2004.

De onde vem tanto dinheiro? Quais são os lobbys? Informações da equipa de Obama garantem que pelos menos 200 milhões foram doados por reformados e jovens. A sua força! A força que garante que toda a máquina de Marketing Político funcione.



Marketing Político. A necessidade de mostrar um produto a quem provavelmente não sabe que o mesmo existe, nem sabe se o quer comprar... ou pura necessidade de ocupar o espaço que poderia ser do outro candidato? Portugal segue este espectáculo (leia-se, os nossos políticos), e nós estamos a começar a gostar. Neste mandato deu-se o pontapé de saída...

04 outubro 2008

Visionários

A arte de bem falar, de conquistar o público, de ser um salvador de crise é tanto maior quanto mais indecifrável for a sua forma de falar e/ou escrever...



Fomos habituados a confiar naqueles que "mais sabem", ou seja, que nas suas justificações nos conseguem baralhar com o número de referências a livros do arco da velha, a ditados que não são mais que constatações práticas da época em que alguém teve a felicidade de os proferir.



Hoje toda a gente tem a certeza que o passado pouco explica do futuro! Não é evidente?



Tentamos explicar as variações económicas com base em regressões lineares de factos passados e ainda com efeitos ceteris paribus! Parece-me demasiado... incompleto!



Estude-se o fenómeo da incerteza e deixem de tentar explicar a incerteza depois de ela já ser uma certeza.



Assuma-se de uma vez por todas que a economia não é uma ciência exacta, que todos os dados que são "lançados" nos nossos meios de comunicação têm sempre um fim último, fim esse que não foi o "mercado" que decidiu...



Assuma-se que aquilo que se escreveu no século passado não é hoje em dia verdade. Eu sei que podemos pegar em livros, os mesmos da arca da velha que referi, e dizer que ainda são actuais. Porquê? Porque falam de pessoas, das suas necessidade sociais... essas não mudam. A forma como as tentam alcançar sim...



Assuma-se que o diálogo capitalismo/socialismo é demasiado redutor e apenas serve o propósito daqueles que ganham a vida a falar sobre eles, falar...



Assuma-se que todos nós contestamos os políticos e na hora de usar um argumento, recorremos ao velho duelo entre esquerda e direita... "Tu és de esquerda!" Eles apenas o dizem por outras palavras...

Está frio.

Tempos de aconchego. Gosto do inverno porque nos faz pensar, absorver, sentir em casa!

Encontrei!

09 setembro 2008

A Justiça criminosa, por Clara Ferreira Alves

Tão bom seria que cada português se erguesse contra a sua natural e congénita condição humilhante de encolher os ombros e esperar pela manhã de nevoeiro que jamais virá. Que cada um vestisse a roupagem desse eterno esperado, D.Sebastião, ou desenterrasse a pá da padeira de Aljubarrota e começasse a limpar este forno cada vez mais podre e mal frequentado...Era tão bom!!! - mas que utopia!!!


Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo 'normal' e encolhem os ombros.

Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços do enigma, peças do quebra-cabeças. E habituamo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal e que este é um país onde as coisas importantes são 'abafadas', como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogues, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muito alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos.
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?

Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?

Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico? Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém? As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.

E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu?

E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente 'importante' estava envolvida, o que aconteceu? Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente 'importante', jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára? O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento. Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os 'senhores importantes' que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade. Este é o maior fracasso da democracia portuguesa.

"Aquelas pessoas não têm trabalho?"

Pergunta inocente do meu primo ao observar os carros a irem em direcção contrária.

Tarde de Domingo.

Destino: Lisboa

05 setembro 2008

Portabilidade de 100%, Hoje! Confiança!

Naquelas manhãs em que há horários a cumprir e se apanha um taxi:

Taxi Driver: Não sou grande jogador... bingo, umas raspadinhas, pouco mais! Mas esta semana temos um prémio grande...

Eu: Pois!

TD: Sabe, o que vale a pena é fazer aqueles desdobramentos dos números, aumenta a portabilidade de sair...

03 setembro 2008

Estremoz

Este blog, ao contrário de outros, nunca servirá para o objectivo da pseudo-preocupação sobre Estremoz, ou com o objectivo de promoção pessoal, até porque nem o publicito! Convido pessoas a visitá-lo, amigos!

Para o sucesso da nossa cidade já todos identificámos os problemas, as oportunidades e sabemos quais são as soluções, existem no fundo muitas teorias!

O comum:

"Estremoz tem uma localização estratégica."

"Falta uma estratégia bem definida."

mais recentemente:

"Estremoz marca."

A mim parece-me perfeitamente legítimo que toda a gente possa dar a sua opinião. Agora passemos à minha verdade dos factos.

Hoje em dia quando falamos em localizações estratégicas, potencialidades, capacidades extraordinárias, temos de perceber que elas estão em todo o lado.

O que diferencia é a capacidade e a visão das pessoas, e a verdade dos factos, desta vez não é a minha, é que damos uma pequena passagem pelos blogs de Estremoz e conseguimos perceber que as pessoas que fazem politica em Estremoz, são as mesmas que a fazem aqui. Grosseira. Deselegante. Sem ética. Sem princípios. Sem propósitos. Sem valores.

Os mesmos que tomam decisões, os mesmos que estão presentes em eventos que promovem Estremoz, e que deviam deixar a melhor imagem, vêm depois para a blogosfera lavar a roupa suja. Acho que é suficiente este resumo, o resto podem as pessoas facilmente perceber ou saber até mais que eu.

Isto não nos diferencia em nada de Borba, Vila Viçosa, Reguengos, Montemor. Que fazemos então?

Quem promove o desenvolvimento, quem cria emprego, quem dá motivação aos trabalhadores, quem define o rumo, são as pessoas!! Não são quaisquer acontecimentos esporádicos ou características, isso era esperar que as coisas acontecessem...

Estremoz marca. E as pessoas?

19 agosto 2008

Back to work...

Depois de 2 dias de trabalho, só tenho uma coisa a dizer:

De manhã só estou bem é na caminha!

08 agosto 2008

Queijo Vs Azeitonas

Gostas de queijo? E de azeitonas?

Estas duas perguntas banais podem levar à formulação de uma teoria, tão consistente como qualquer outra baseada em fórmulas matemáticas.

Fui alertado por um amigo que a maior parte (quase totalidade), das pessoas que não gosta de queijo também não gosta de azeitonas. Será verdade? Eu confirmei!

Resta acrescentar que há pessoas que não gostam de azeitonas, mas gostam de queijo, a relação inversa é que normalmente não se confirma.


Nota:

como qualquer teoria, também esta se reveste dos seus pressupostos, a saber:
- o queijo derretido nas pizzas não conta, ou seja, qualquer pessoa pode afirmar que não gosta de queijo mesmo que tenha de o suportar nas pizzas; e
- o mesmo critério se aplica nas tostas mistas.

07 agosto 2008

Red Flag

abro esta janela várias vezes, com maior ou menor vontade. O assunto é quase sempre importante, a consequência não. fruto do mesmo. Há coisas que nunca mudam... é o nosso umbigo.

29 abril 2008

... do Fim-de-semana

Róis as unhas? - O Nistelrooy

Como é que te chamas? - Samuel E'too?

O Cardozo vale 9 milhões, o Victor Valdez.

14 abril 2008

O Planalto

Sabe-se que Lisboa é a cidade das 7 colinas. Mas se é de 7 colinas, porquê planalto?

Bem, parece que um grande engenheiro português afirma que Lisboa é afinal um grande planalto, pelo menos na zona onde diariamente a maior parte das pessoas se desloca.

Este engenheiro, especialista em vias de comunição e transportes (acho que é isto, mas o MB há-de confirmar), estuda a viabilidade de um sistema de bike sharing.

Agora que começa a discussão sobre a nova ponte. Quanto vai custar, quais os pontos que vai ligar, quais as implicações ambientais, qual a melhor forma de a financiar.

Algumas coisas já sabemos, como por exemplo, a melhor forma de a financiar. Mais uma concessão, umas portagens à entrada de Lisboa e o problema está resolvido.

Isto para quê? Passem pelos links que aqui vou deixar e imagem aquilo que podiamos poupar, ao Estado e ao Ambiente com uma solução bem mais prática e saudável para todos nós.


http://bike-sharing.blogspot.com/


http://www.greendaily.com/2008/02/20/london-gets-bike-sharing/

E já agora, uma coisa também bem importante e que serve mesmo que isto não vá para a frente:


Do the Test!



Clay Court

O ano passado foi assim...




Só para abrir o apetite.


Estoril Open

Começa hoje!

A certeza de pelo menos 4 portugueses no quadro principal, o jogador em melhor forma e o nº1 do mundo (para mim o melhor jogador de todos os tempos), vão dar vida ao pequeno complexo do Jamor.

O circuito ATP vai emagrecer e precisamos de todos os trunfos do nosso lado para que o grande Estoril Open não desapareça nos moldes em que o conhecemos hoje. Precisamos de mais e melhor.

Mais apoios e melhores instalações.

Mais novidades durante a semana :)

Perfect day!

Wake up: 10 am

Tennis: 12 pm

Estoril Open: 16 pm

Sporting: 19 pm

13 abril 2008

Sonhos

É recorrente, em muitos dos meus sonhos há desastres com aviões.

Tive medo numa das viagens, o banco não segurava. Troquei de lugar, fiz a viagem a dormir e não vi as luzes de Lisboa à noite, foi a única vez.

Agora, os aviões aterram de emergência em praias desconhecidas, despenham-se contra edifícios, têm problemas durante grandes viagens.

Ontem. Avião da British Airways, azul. As pessoas saltam do avião que acaba de aterrar... no rio. Não sei qual era, sei que não era familiar.

12 abril 2008

Férias

Férias. Férias. Barba. Calças de ganga. T-shirt.

Preciso de sentir que tenho vida. Útil. Podemos ser grandes a fazer pequenas coisas. Podemos ser grandes a fazer pequenas coisas, que gostamos. Podemos ser grandes a fazer pequenas coisas, que gostamos, que sabemos e que são úteis. Podemos ser grandes a fazer pequenas coisas, que gostamos, que sabemos, que são úteis e que nos fazem viver.

Do longe ao perto. Daquilo que as pessoas conseguem ver ao que quero mostrar. Da forma como eu olho, da forma como vejo.

Procuro. Estranho.

Tudo. Nada.

Tudo. A vontade de existir sobre um silêncio, de escutar, de transformar e viver ao mesmo tempo. Os velhos hábitos. Apetece-me escrever sobre tudo. Imaginar e dialogar. Desenrascava e não gostava. Não queria e não fantasiava. Nada.

31 março 2008

"Ser Alentejano"

"Palavra mágica que começa no Além e termina no Tejo, o rio da
portugalidade. O rio que divide e une Portugal e que, à semelhança do
Homem Português, fugiu de Espanha à procura do mar.

O Alentejo molda o carácter de um homem. A solidão e a quietude da
planície dão-lhe a espiritualidade, a tranquilidade e a paciência do
monge; as amplitudes térmicas e a agressividade da charneca dão-lhe a
resistência física, a rusticidade, a coragem e o temperamento do
guerreiro. Não é alentejano quem quer. Ser alentejano não é um dote, é
um dom. Não se nasce alentejano, é-se alentejano.

Portugal nasceu no Norte, mas foi no Alentejo que se fez Homem.
Guimarães é o berço da Nacionalidade; Évora é o berço do Império
Português. Não foi por acaso que D. João II se teve de refugiar em
Évora para descobrir a Índia. No meio das montanhas e das serras, um
homem tem as vistas curtas; só no coração do Alentejo, um homem
consegue ver ao longe.

Mas foi preciso Bartolomeu Dias regressar ao reino, depois de dobrar o
Cabo das Tormentas, sem conseguir chegar à Índia, para D. João II
perceber que só o costado de um alentejano conseguia suportar com o
peso de um empreendimento daquele vulto. Aquilo que, para o homem
comum, fica muito longe, para um alentejano, fica já ali. Para um
alentejano, não há longe, nem distância, porque só um alentejano
percebe intuitivamente que a vida não é uma corrida de velocidade, mas
uma corrida de resistência onde a tartaruga leva sempre a melhor sobre
a lebre.

Foi, por esta razão, que D. Manuel decidiu entregar a chefia da armada
decisiva a Vasco da Gama. Mais de dois anos no mar... E, quando
regressou, ao perguntar-lhe se a Índia era longe, Vasco da Gama
respondeu: «Não, é já ali.». O fim do mundo, afinal, ficava ao virar
da esquina.

Para um alentejano, o caminho faz-se caminhando e só é longe o sítio
onde não se chega sem parar de andar. E Vasco da Gama limitou-se a
continuar a andar onde Bartolomeu Dias tinha parado. O problema de
Portugal é precisamente este: muitos Bartolomeu Dias e poucos Vasco da
Gama. Demasiada gente que não consegue terminar o que começa, que
desiste quando a glória está perto e o mais difícil já foi feito. Ou
seja, muitos portugueses e poucos alentejanos.

D. Nuno Álvares Pereira, aliás, já tinha percebido isso. Caso
contrário, não teria partido tão confiante para Aljubarrota. D. Nuno
sabia bem que uma batalha não se decide pela quantidade mas pela
qualidade dos combatentes. É certo que o rei de Castela contava com um
poderoso exército composto por espanhóis e portugueses, mas o Mestre
de Avis tinha a vantagem de contar com meia-dúzia de alentejanos. Não
se estranha, assim, a resposta de D. Nuno aos seus irmãos, quando o
tentaram convencer a mudar de campo com o argumento da desproporção
numérica: «Vocês são muitos? O que é que isso interessa se os
alentejanos estão do nosso lado?»

Mas os alentejanos não servem só as grandes causas, nem servem só para
as grandes guerras. Não há como um alentejano para desfrutar
plenamente dos mais simples prazeres da vida. Por isso, se diz que
Deus fez a mulher para ser a companheira do homem. Mas, depois, teve
de fazer os alentejanos para que as mulheres também tivessem algum
prazer. Na cama e na mesa, um alentejano nunca tem pressa. Daí a
resposta de Eva a Adão quando este, intrigado, lhe perguntou o que é
que o alentejano tinha que ele não tinha: «Tem tempo e tu tens
pressa.» Quem anda sempre a correr, não chega a lado nenhum. E muito
menos ao coração de uma mulher. Andar a correr é um problema que os
alentejanos, graças a Deus, não têm. Até porque os alentejanos e o
Alentejo foram feitos ao sétimo dia, precisamente o dia que Deus tirou
para descansar.

E até nas anedotas, os alentejanos revelam a sua superioridade humana
e intelectual. Os brancos contam anedotas dos pretos, os brasileiros
dos portugueses, os franceses dos argelinos... só os alentejanos
contam e inventam anedotas sobre si próprios. E divertem-se imenso, ao
mesmo tempo que servem de espelho a quem as ouve.

Mas, para que uma pessoa se ria de si própria, não basta ser ridícula,
porque ridículos todos somos. É necessário ter sentido de humor. Só
que isso é um extra só disponível nos seres humanos topo de gama.

Não se confunda, no entanto, sentido de humor com alarvice. O sentido
de humor é um dom da inteligência; a alarvice é o tique da gente
bronca e mesquinha. Enquanto o alarve se diverte com as desgraças
alheias, quem tem sentido de humor ri-se de si próprio. Não há maior
honra do que ser objecto de uma boa gargalhada. O sentido de humor
humaniza as pessoas, enquanto a alarvice diminui-as.

E as anedotas alentejanas são autênticas pérolas de humor: curtas,
incisivas, inteligentes e desconcertantes, revelando um sentido de
observação, um sentido crítico e um poder de síntese notáveis.

Não resisto a contar a minha anedota preferida. Num dia em que chovia
muito, o revisor do comboio entrou numa carruagem onde só havia um
passageiro. Por sinal, um alentejano que estava todo molhado, em
virtude de estar sentado num lugar junto a uma janela aberta. «Ó
amigo, por que é que não fecha a janela?», perguntou-lhe o revisor.
«Isso queria eu, mas a janela está estragada.», respondeu o
alentejano. «Então por que é que não troca de lugar?» «Eu trocar,
trocava... mas com quem?»

Como bom alentejano que me prezo de ser, deixei o melhor para o fim. O
Alentejo, como todos sabemos, é o único sítio do mundo onde não é
castigo uma pessoa ficar a pão e água. Água é aquilo por que qualquer
alentejano anseia. E o pão... Mas há melhor iguaria do que o pão
alentejano? O pão alentejano come-se com tudo e com nada. É aperitivo,
refeição e sobremesa. E é o único pão do mundo que não tem pressa de
ser comido. É tão bom no primeiro dia como no dia seguinte ou no fim
da semana. Só quem come o pão alentejano está habilitado para entender
o mistério da fé. Comê-lo faz-nos subir ao Céu!

É por tudo isto que, sempre que passeio pela charneca numa noite
quente de verão ou sinto no rosto o frio cortante das manhãs de
Inverno, dou graças a Deus por ser alentejano. Que maior bênção
poderia um homem almejar ?"

recebido por e-mail do JACR

26 fevereiro 2008

... Por linhas tortas"

"Eles não sabem que o sonho

é uma constante da vida

tão concreta e definida

como outra coisa qualquer,"

07 fevereiro 2008

Futuro!

Irei sonhar sempre com aquilo que poderia ter sido... e lutar por aquilo que ainda quero ser!

04 fevereiro 2008

"In a little district"

Só pintava a preto! Preto da cor da escuridão, dos movimentos sombrios e ocultos que podem apanhar qualquer um desprevenido...
São muitos, movem-se no mesmo interesse da cor, da escuridão, mas jogam às claras, sem que ninguém perceba quando usam uma cor ou outra.

É triste assistir a este jogo, é triste aceitarmos este jogo, é ainda mais triste saber que vamos ter de aguentar o jogo, sem bluff. Não temos trunfos nem jokers, somos nós!

Uma vez disseram-me que o acreditar não chega, é preciso acreditar muito... mas quanto? Recuso-me a cair para o outro lado!

Recuso-me a entrar nesse jogo, mas vou jogá-lo.

13 janeiro 2008

Achmed the dead terrorist

Depois de ter dado a volta ao mundo, fica aqui para os mais distraídos.




Nasdrovia!

Resumo.
Geração após geração. "Rasca".

A ideia de que uma geração tem de reviver e valorizar a sua época com o descrédito superficial de uma época que já não é a sua, faz-me confusão.

Hoje em dia os ritmos são outros, adequados à nossas novas rotinas, às nossas novas necessidades e às nossas novas ambições. As rotinas, as necessidades e as ambições não mudaram, adaptaram-se. Esta adaptação espontânea a esta nova época não são mais do que uma novidade perante aquilo que já se fazia noutras alturas.

Hoje?
A velocidade a que as coisas mudam ultrapassou as barreiras da nossa capacidade de assimilação a novas realidades.

O facto de sabermos falar uma língua não chega. 2, no mínimo e saber "desenrascar" numa terceira.
As novas tecnologias aparecem e desaparecem no instante em que se criam, mas não chega. O nível tecnológico que temos hoje exige muito mais controlo e tempo de aprendizagem do que nos primórdios do seu desenvolvimento.
As fronteiras desapareceram. Os sítios para onde temos de nos deslocar por forma a corresponder às expectativas que se criaram quanto à nossa capacidade de resposta ultrapassaram essas fronteiras.

Ontem em Estremoz, hoje em Lisboa, amanhã noutro ponto da Europa, do Mundo!

E gostamos :)

Cheers!

12 janeiro 2008

"O primeiro dever da inteligência é duvidar dela mesma."

" "





São poucas horas, as que valem a pena!... As semanas loucas em que as 24h de cada dia correm à velocidade do ponteiro dos segundos, não são mais do que a imposição de um período de solidão, disfarçado de uma futura conquista ilusória de paz e tranquilidade.
E a saudade, pendurada do ponteiro dos segundos, é a certeza de que alguns momentos sustentam e abrandam o tempo que a nossa vida tem... Com a certeza que virá mais um dia em que todos podemos estar juntos novamente.

Ninguém diria melhor III

"Dá-lhe gas!!!!"

10 janeiro 2008

Stand up Comedy

Mas então qual é o problema?

Depois de toda a barracada do BCP, que nem me atrevo a comentar... bonito bonito era que o Cadilhe fosse o vencedor das eleições.

A questão: Porque raio é que as autoridades do nosso país (Governo e Banco de Portugal, em diferentes perspectivas), estariam dispostos a deixar ir para um banco privado os seus administradores, com o risco de, por um lado perder parte do negócio para as contas de uma instituição do estado, e por outro deixar passar (aprovar) um autêntico golpe na concorrência pura e saudável que se exige? Qual era o meio de troca nesta operação? O que é que o PS ganhava? O que é que o Governo ganhava?

O facto de estar a assumir que Miguel Cadilhe vai ganhar as eleições serve apenas para me aguçar o apetite quanto à novela que se avizinha. Onde será que vão parar os 3 grandes administradores? Qual a instituição que "vai" ter de os acolher?

O culminar da festa vai ser o espectáculo degradante a que vamos assistir de "gestores" públicos com aspirações a lugares de instituições privadas (patrocinados pelo Estado), a cobrarem ao próprio governo o equivalente ao que lhes prometeram.

Esperar para ver!

Ota Vs Alcochete

Mas é uma decisão e é definitiva ou é preliminar e não é decisão?

Ainda vai ter mais uns capítulos.

06 janeiro 2008

Ninguém diria melhor II

"Por cada leão que cair, outro se levantará."

António Oliveira (acho eu!)

Profetas

2007

Depois de um passeio nocturno por Évora, na 1ª São Silvestre daquela mui nobre cidade do Alentejo, tempo para um grande passeio por terras do concelho de Estremoz para deixar para trás o 2007!

31.12.2007




50km de muita aventura e descoberta!



GeoCaching

2008!

O tempo tem sido pouco...

resta-me desejar a todos um ano 2008 cheio de sucessos e muita saúde!