28 julho 2009

Cruzar os braços? Não!


Enquanto jovem e pessoa que sempre foi um cidadão activo, nas mais variadas vertentes, custa-me muitas vezes a perceber o porquê da maior parte da população não se importar mínimamente com tudo o que tenha a ver com cidadania.

A maior parte da população não se interessa pelo associativismo estudantil, pela partidos, não participa em movimentos de cidadãos... pior, a mior parte não vota. Ainda se vai encontrando alguns resquícios de participação em colectividades e associações recreativas.... Que se potencialize esta participação, que se leve as pessoas a acreditar que ao se entregarem a uma causa, seja ela qual for, se se unirem é possível mudar.

A participação cívica nas suas mais variadas vertentes é algo extremamente importante para a comunidade, com falta dela quem perde, claro está, são os cidadãos. Quem ganha? Aqueles que se aproveitam dela para seguir fins pessoais. Se é um facto que as população está desacreditada da política, também é verdade que muitos não fazem nada para mudar o cenário actual. Por mais que nos sintamos desiludidos com o mundo que nos rodeia, só temos uma coisa a fazer: agir e mudá-lo!


Lembrei-me hoje de fazer este "aviso à navegação" pois não consigo compactuar com o cruzar os braços, com a inércia, com o deixar andar...

2 comentários:

Unknown disse...

Sobre o descaminho de azulejos e elementos arquitectónicos de edifícios históricos designadamente do concelho de Estremoz, recomenda-se a consulta ao site americano da actividade comercial do, até á pouco tempo, presidente da Associação Portuguesa de Antiquários (APA), onde se pode observar um inacreditável catálogo de peças desses géneros, actualmente á venda nos E.U.A. (e só do estabelecimento de Palm Beach pois as peças mais valiosa estão expostas em Manhattan).

http://www.solarantiquetiles.com/

Não obstante não duvidar da licitude desta actividade, que não ponho em causa, é pertinente interrogarmo-nos sobre quantas destas exportações definitivas de património histórico-artístico com mais de cem anos, é que foram solicitadas, e autorizadas pelos serviços competentes do Ministério da Cultura ?

Antiquário que até presta serviços de consutadoria á PJ no programa "SOS Azulejo" (?).

http://mais.uol.com.br/view/7945qmbpogar/tradicionais-azulejos-de-lisboa-sao-cada-vez-mais-roubados-0402306ECC916326?types=A&

Antiquário que, por alegada mediação de um "testa de ferro", indivíduo de etnia cigana comerciante de antiguidades com loja em Borba, financiou a aquisição de um prédio junto ao lago de Saturno (Gadanha!) http://www.pbase.com/diasdosreis/image/73999998 (o que se pode ver á esquerda na foto) onde laborou até ao final dos anos 90 um comércio tipo drogaria, para poder desmontar os inumeros painéis de azulejos figurativos do século XVII de rara e excepcional execução, que retirou clandestinamente da escadaria e das salas do primeiro andar sem autorização do município.

Painéis que no mercado de antiguidades atingiram um valor três vezes superior ao preço pago pelo prédio ! Que lhes custou cerca de 35.000 contos, incluindo os 8.000 contos pagos aos drogistas pela "chave" do negócio.

Tendo também retirado a escadaria de mármore e respectivos arcos decorativos para os vender a outro comerciante de antiguidades e proprietário da leiloeira Palácio do Correio Velho, de Lisboa, que hoje se encontram instalados numa quinta em Sta. Eulália junto da barragem de Campo Maior. Prédio que hoje em dia e sem conhecimento das entidades camarárias (Obras Particulares e Protecção Civil) se encontra escorado deficientemente no interior, e em risco de ruir devido á falta da escadaria e dos arcos que sustentavam algumas paredes mestras.

Peças antigas que há cerca de duas décadas são sistematicamente furtadas em Portugal por catálogo e por encomenda, nomeadamente fontanários e igrejas nas zonas rurais do concelho de Estremoz, por elementos de uma organização criminosa internacional, constituida por bandos de gatunos operacionais, de etnia cigana, e seus associados italianos e dos Países Baixos, que os organizam e distribuiem a mercadoria ilícita pelo mercado mundial. Indivíduos sobejamente conhecidos das autoridades judiciais nacionais, e internacionais, e que estranhamente não são eficazmente combatidos. Sendo classificados de um "grupo de ladrões ainda não identificado" !

http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/Reportagem+Especial/2009/1/sospatrimonio.htm

Faz-se entretanto pesquisa na net, designadamente na Ebay, para alegadamente cumprir e explicar o desempenho de funções, onde se detectam azulejos avulso, produto da pequena delinquência, e "esquece-se" o impune "comércio a grosso" das obras de arte valiosas.

http://video.msn.com/video.aspx?mkt=pt-br&vid=6f951fda-f648-4302-a426-462c531a269d

http://mais.uol.com.br/view/1575mnadmj5c/roubo-de-azulejos-em-portugal-ameaca-patrimonio-historico-040262DCC16366?types=A&

Cumprimentos.

Unknown disse...

Fomos merecedores do seguinte mail, em resposta á participação dos negócios obscuros de azulejos na zona histórica de Estremoz, e dos riscos que os prédios vizinhos, e a população corre com o escoramento negligente das paredes do prédio junto do lago do "Gadanha".

De: Paula Basilio [mailto:ana.p.basilio@cm-estremoz.pt]
Enviada: segunda-feira, 3 de Agosto de 2009 10:49
Para: 'patrimonio.e.cidadania@gmail.com'
Assunto: Prédio antigo em risco de ruir em Estremoz

Exmo. Senhor

acusamos a recepção do vosso email, o qual agradecemos.

Informo V. Exa. que os prédios são particulares, logo compete aos proprietários zelarem pelos mesmos.

A Autarquia não é uma força Policial, sendo essa responsabilidade daquelas entidades.

Com os melhores Cumprimentos.

Paula Basílio

Gabinete de Apoio ao Vereador Jorge Canhoto

Município de Estremoz

Rossio Marquês de Pombal

7100-513 ESTREMOZ

E-mail: ana.p.basilio@cm-estremoz.pt

Telf: 268 339 207

Como podem verificar a ignorância ou a incompetência é avassaladora e tomou de assalto a edilidade de Estremoz. Isto vindo do vereador responsável pelo pelouro da Cultura, pelos vistos nesta cidade qualquer particular pode alterar prédios circunscritos na zona histórica sem qualquer licença, delapidando um património raro a nível nacional e único a nível do concelho, e cometer o dolo de os deixar em situação de poderem ruir para a via pública e lesar outros cidadãos ?