31 outubro 2011
(Re)Conhecer.
Nem falo nos outros. Quem se conhecer a si próprio, melhor, quem se reconhecer a si próprio há-de conseguir o que quiser. Conhecer, reconhecer no verdadeiro sentido das palavras, ou em todos os sentidos que tenham e possam vir a ter. De verdade. Cada segundo de cada sonho, cada intuito obscuro de cada acto. Cada cinismo, cada inveja, cada orgulho. Cada aspiração, todas as ambições. (Re)Conhecer o mais ínfimo pormenor. Os porquês, cada palavra, cada pessoa que nos levou a querer, a sentir, a crer, a fazer, a sofrer. Cada consequência e cada sequência de sentimentos e de vivências que nos tornaram no que somos. Cada reacção e cada raiva. Cada amor, a razão dos amores, a razão de os esquecermos. Ou não. Cada objectivo. Cada ressaca, de tudo. E como ultrapassámos, e como não ultrapassámos. E porquê. Quem ajudou e a quem agradecemos. E porquê. Os remorsos. Os sapos. Os príncipes e as vezes que engolimos em seco. E as opções. Os ressentimentos. As escolhas, os motivos das escolhas, o resultado das escolhas. Os obstáculos. As metas. Os pensamentos, os semi-pensamentos, as fugas. Todas as fugas. A ansiedade das primeiras vezes, em tudo. Nós, Borboletas no estômago. E como as mantivemos. E porque as afastámos. As vitórias. Justas ou não. Merecidas ou não. E quanto gostamos de nós e quanto gostamos que gostem e porquê. O presente. Os desejos e as rezas ao fim do dia. O bem e o mal que desejamos, a nós e a todos. E a tudo. E porquê. Tudo. Honestamente. Quem se reconhecer a si próprio, sabe liderar-se a si próprio. E ganha a si próprio. E há-de conseguir tudo o que quiser.
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