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Portugal e a sua situação económica

Para reflectir sobre a actual situação do país e sobre aquilo que dele se diz lá fora, deixo-vos um artigo do Times. É preocupante, apesar de algumas coisas aqui ditas são erradas. Merece leitura atenta.

Aqui fica o link:

http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/europe/article7026269.ece

A política em Portugal

Num momento em que o país um período complicado, em que o PS tenta criar uma crise política artifical, devido a uma questão que ultrapassa os limites do razoável, que se configura como um atentado à liberdade de imprensa, constata-se o cada vez maior descrédito dos cidadãos em relação à política.

Atenção que referi, que se pode configurar um possível atentado à liberdade de imprensa e não à liberdade de expressão. Pois é disso que falamos no que diz respeito à alegada tentativa de controlo da imprensa por parte do Governo.

Mas o descrédito em relação à política por parte dos cidadãos é uma realidade. Contudo há que ter vontade, há que querer trabalhar em prol da causa pública. Obviamente que é complicado, mas olhando à nossa volta, é necessário devolver esperança à população.

A todos os cidadãos lanço o apelo: mesmo quando a desmotivação é grande e não se tem vontade de trabalhar em prol da causa pública, olhem à volta e constatem: o povo precisa de todos!

Mais?

Não sou muito de guardar papelinhos, muito menos quando os mesmos têm alguma coisa a ver com política. Um hábito que mudará, com toda a certeza, quando o interesse (ou a necessidade), aumentar.

No entanto, as novas tecnologias permitem estas coisas, e lá fui ao site do MIETZ. Para os mais distraídos fica a informação que já passaram mais de 100 dias da tomada de posse do actual executivo camarário.

A quantos "mais" podemos meter o "check"? É certo que ainda têm muito tempo, mas vale a penar ir olhando...

Duas observações muito breves: sábado à tarde tentei ir jogar ténis, não se podia. Ao mesmo tempo a CME vai dispor de mais 2 assessores jurídicos. Boa! Por mais estupída que seja esta comparação... Tive de voltar ao site. Percorro a lista e gosto do que leio, no entanto há uma coisa que me faz confusão, nunca disseram "como" (não, não é aquele do comer, do encher o bandulho, é o outro - ah, e não encontrei o "mais dois assessores jurídicos", afinal de contas nenhum dos "mais" é justificado, podia estar lá...)!

Outra nota: Recordo-me do debate à volta da Economia/Empreendedorismo, para o MIETZ economia esgotava-se (nos argumentos), na parte financeira (quando é muito mais), resta saber se fizeram bem as contas. Temos de olhar com olhos de ver para o orçamento. Espero que o façam...

AAA+

Numa altura em Portugal está no grupo dos PIGS e dos STUPID's, faz-me confusão como é que se pode usar o argumento de que a economia portuguesa saiu na frente da recuperação económica. Toda a gente sabe que mais cedo ou mais tarde vamos ter que dar o passo atrás.

A verdade.

Manuela Ferreira Leite teve dificuldade em assumir-se como alternativa política, mas ainda assim reconheço algum mérito na batalha que travou: usar a palavra "verdade" na sua campanha... Não teve sucesso!

Para este Portugal pequenino "verdade" e "esquerda" são sinónimos, uma espécie de super-poder que é conferido à nascença, e isso deixa todos os que puxam desse argumento muito confortáveis. "Eu sou de esquerda, tu não és." Chega! (é como desafiar a ideia de que os Volvos é que são seguros, por mais que outras marcas demonstrem que também são)

Afinal, onde anda a "verdade" desta esquerda? É Manuel Alegre que, a certa altura da anterior legislatura bateu com a porta por não se rever na ideologia do seu partido de sempre (ou ter dado pela falta dela)? Ou é o outro Manuel Alegre que agora espera o apoio de um partido (o socialista, de esquerda), para que tenha alguma hipótese na candidatura presidencial?

Não, a verdade está com José Sócrates! Verdade, Esquerda, Poder! Nada como uma triologia daquelas à antiga. Nunca entendi esta esquizofrenia partidária.

No meio disto tudo não consigo deixar de referir que tenho notado um certo padrão: os estrategas. Olhem à vossa volta, quem é que nunca ouviu dizer que existe um grande estratega naquele partido? Tivemos 4 anos para perceber onde é que eles queriam chegar, agora que já sabemos, temos mais 4, para lamentar... É verdade!