Eu acho que o provérbio bem conhecido de todos nós podia reduzir-se para:
"À primeira cai quem quer, à segunda só os parvos."
E esta redução tinha dois objectivos: 1. chamar atenção para a parvoíce colectiva; 2. Desvalorizar o primeiro objectivo porque todos nós convivemos bem com isso!
É o chamado raciocínio da treta, mas também lembrei-me disto a propósito da discussão que houve numa comissão parlamentar, está justificado. Mas posso adiantar um pouco mais.
Não há notícia mais mediática que uma troca de palavras bonitas nestas, e noutras, sessões. Artigos de opinião, conversas de café, até nos jornais da bola... E como é que isto tudo acaba? "São uma vergonha, andam lá a ganhar dinheiro e não trabalham, são os políticos que temos..." E como é que tudo começa? Com o nosso voto!
Irrita-me esta coisa, comum ao futebol, de dizermos que não fazem nada, ou, por aquele dinheiro fazia o mesmo ou melhor, quando é o povo que sustenta toda esta parvoíce colectiva. É um problema de educação, sim, de quem vota!
Confesso que gostei de uma coisa, "são bocas regimentais, se não está preparada para os receber, não serve para deputada". A mais pura revelação da dificuldade do trabalho de um deputado! Parabéns!
2 comentários:
O provérbio não é bem assim. Permita-me a correcção:
"À primeira todos caem;
à segunda caem os parvos;
à terceira cai quem quer."
Pois, infelizmente a minha redução/alteração é mesmo como lá escrevi. Já há muito tempo que todos caimos...
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