Futebol e política.
São duas coisas que me dão prazer discutir, mas que em muitas circunstâncias não vale a pena fazer. Numas porque quem contra argumenta dá argumentos completamente parvos (como por exemplo: mas nós somos 6 milhões), noutras porque é impossível existir um vencedor, e isso acaba com a paciência de qualquer um...
Mas há coisas que acho giras no futebol e na política... o lado mais sério da coisa.
No futebol, como na política, todos os intervenientes ganham estatuto (e na maior parte das vezes qualidade!), quando vão jogar para fora.
Na política, como no futebol, todos reclamam que a qualidade é muito superior lá fora.
No futebol, como na política, todos se queixam que há corrupção, que esta estraga o "espectáculo", mas ninguém faz nada para a combater. E quando fazem não dá em nada.
Na política, como no futebol, todos dizem que já não há amor à camisola. Um dia no Sporting, outro no Benfica. Um dia no PSD, outro no PS. A todos se aplica o vice-versa.
Mas é aqui que eu discordo, na política não se passa nada disto.
Na política o fanatismo pela cor da camisola mina todos os organismos e serviços que deviam estar ao serviço do utente. E isto acaba com a qualidade que devíamos ter e aumenta o despesismo da nossa administração pública (só um exemplo).
Mais, este fanatismo político, hoje em dia bastante organizado, e muito mais perigoso que qualquer claque de futebol que está todos os dias a defender (muitos como sabem e podem, numa atitude em nada desportiva), o seu clube do coração.
Este fanatismo premeia a incompetência de muitos que entram para certos lugares só porque vestem a mesma camisola.
Será esta a atitude correcta de quem tem de zelar pelo bem comum, com o dinheiro de todos nós?
Acho que podia meter aqui mais umas quantas evidências de como esta postura na política apenas serve o interesse de alguns, e com toda a certeza o bem de muito poucos, mas todos nós sabemos...
Afinal de onde vem o "medo" que constantemente se fala na política?
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