Em Estremoz já tivemos pessoas com a opinião que não se deviam criar algumas infraestruturas desportivas porque não haviam pessoas para o utilizar (não era rentável), e já tivemos pessoas que apostaram na criação dessas infraestruturas desportivas porque são um factor potenciador do desenvolvimento das actividades e do número de praticantes.
Com o recente acontecimento entre CFE e SCA, parece que ganharam os segundos, as infraestruturas potenciam o desporto, ou pelo menos a vontade em o praticar.
O incidente!
A esta distância, de cliques e mais cliques em Blogs, fico com a sensação que qualquer coisa não está muito bem. Porquê?
Porque na utilização de uma infraestrutura desportiva Municipal, uma pessoa (espero que não pertencente à direcção ou com quaisquer outras responsabilidades de gestão - isso era lamentável), resolveu incendiar os ânimos entre dois Clubes representativos do nosso concelho!
Neste imbróglio todo há uma palavra chave, Municipal, quer no direito de utilização do espaço, quer nas responsabilidades (que devem ser assumidas!).
O dinheiro investido pelas autarquias nestas infraestruturas deve ser distribuído por todos - equitativamente ou segundo alguns critérios pré-estabelecidos - daí ser um bocado discutível se o CFE tem ou não direito de preferência sobre o SCA na utilização dos espaços (de referir que ambos têm os seus espaços, o CFE a Esplanada Parque e o SCA o campo na sua freguesia). Questões territoriais à parte...
Há outros critérios que influenciam a ocupação dos espaços: número de atletas, competições em que participam, visibilidade e desempenho dos clubes... Há mais ainda! Mas...
A organização e a capacidade de tomar algumas decisões passa por isso... ou querem agradar a todos? Pois...
Por falar em decisões, depois de um investimento destes... esse bendito Parque Desportivo vai estar também aberto durante o dia, ou só serve para lutas de horários a partir das 17h30? Rentabilizem o investimento!
30 janeiro 2009
29 janeiro 2009
27 janeiro 2009
"Tengo una pregunta para usted" Zapatero
Senhor Sócrates,
tenha coragem!
O compañero socialista de José Sócrates foi ontem a um programa televisivo para enfrenter as questões que os seus cidadãos quiseram colocar... importante, ou não, para o futuro do país, é bom saber que alguém que dirige um país neste momento não tem medo de enfrentar o seu povo.
Gostava que o nosso "socialista" Sócrates fizesse o mesmo, e de uma vez por todas, deixasse de se esconder atrás de ministros ou secretários de Estado. A demagogia que gosta de utilizar no parlamento, mostrando a todos o seu bom ar e confiança num futuro (só dele), não chega... vá falar com o seu povo.
26 janeiro 2009
Estremoz estava...
mais bonito! Se...
Sempre ouvi dizer que as muralhas de Estremoz iam ter iluminação, que ia ficar muito giro, que ia dar outra cor à cidade... nunca percebi é porque é que não foi feito.
Acredito que um pequeno projecto em que se utilizassem energias renováveis era perfeito para dar seguimento a esta velha ideia!
Porque não?!
Amigo do ambiente, menores custos de manutenção (talvez!) e o Castelo ficava no mapa.
Podia também servir como pretexto para finalmente limparem as muralhas (local que podia servir para construir alguns trilhos e realizar caminhadas até pontos de interesse), que são das zonas mais sujas da cidade. Não é bonito termos o nosso património estragado e sujo. Se é mais difícil arranjá-lo, podemos pelo menos limpá-lo.
Estremoz ficava certamente mais bonito!
Sempre ouvi dizer que as muralhas de Estremoz iam ter iluminação, que ia ficar muito giro, que ia dar outra cor à cidade... nunca percebi é porque é que não foi feito.
Acredito que um pequeno projecto em que se utilizassem energias renováveis era perfeito para dar seguimento a esta velha ideia!
Porque não?!
Amigo do ambiente, menores custos de manutenção (talvez!) e o Castelo ficava no mapa.
Podia também servir como pretexto para finalmente limparem as muralhas (local que podia servir para construir alguns trilhos e realizar caminhadas até pontos de interesse), que são das zonas mais sujas da cidade. Não é bonito termos o nosso património estragado e sujo. Se é mais difícil arranjá-lo, podemos pelo menos limpá-lo.
Estremoz ficava certamente mais bonito!
23 janeiro 2009
Portunhol
Depois de 2 dias a trabalhar em Madrid eis a primeira prova de fogo.
A tarefa era simples, ler um plano de negócios de uma start-up que procura investimento e acompanhar a reunião com o cliente. Nada mais simples que ouvir! Não foi esta a prova de fogo...
Que tal ter de expor o nosso ponto de vista sobre o projecto (potencialidades, pontos fortes e fracos, ameaças), para 4 espanhóis e um uruguaio? Perfecto!!
Começa a ser uma aposta ganha ao fim de poucos dias de trabalho e espero que no final da experiência o resultado corresponda às expectativas que acabaram de ser criadas.
Hasta luego!
A tarefa era simples, ler um plano de negócios de uma start-up que procura investimento e acompanhar a reunião com o cliente. Nada mais simples que ouvir! Não foi esta a prova de fogo...
Que tal ter de expor o nosso ponto de vista sobre o projecto (potencialidades, pontos fortes e fracos, ameaças), para 4 espanhóis e um uruguaio? Perfecto!!
Começa a ser uma aposta ganha ao fim de poucos dias de trabalho e espero que no final da experiência o resultado corresponda às expectativas que acabaram de ser criadas.
Hasta luego!
22 janeiro 2009
Izquierda Populista???
Por terras de nuestros hermanos há coisas deveras engraçadas, e hoje dei de caras com uma delas!!
Em Tarragona,uma comunidade a Sul de Barcelona, Josep Ballesteros, alcalde de la localidad (partido Socialista da Catalunha), decidiu dar um pequeno estímulo às gentes da sua terra com o objectivo de preservar o nome da sua padroeira (leia-se, cidade!).
Que estimulo podia ser este?
Pues bien... a partir deste ano, as meninas que sejam "baptizadas" com o nome de Tecla, em honra de Santa Tecla, vão ter direito a um conjunto de ajudas do Ayuntamiento. Esta ajuda vai ser essencialmente para a compra de livros e para os estudos em geral, tudo com o objectivo de revitalizar o "tarragonismo".
Há quem diga que é uma medida populista e frívola. Não?
Sem qualquer critério quer de rendimentos, quer de resultados...
Vale?
Un abrazo
Em Tarragona,uma comunidade a Sul de Barcelona, Josep Ballesteros, alcalde de la localidad (partido Socialista da Catalunha), decidiu dar um pequeno estímulo às gentes da sua terra com o objectivo de preservar o nome da sua padroeira (leia-se, cidade!).
Que estimulo podia ser este?
Pues bien... a partir deste ano, as meninas que sejam "baptizadas" com o nome de Tecla, em honra de Santa Tecla, vão ter direito a um conjunto de ajudas do Ayuntamiento. Esta ajuda vai ser essencialmente para a compra de livros e para os estudos em geral, tudo com o objectivo de revitalizar o "tarragonismo".
Há quem diga que é uma medida populista e frívola. Não?
Sem qualquer critério quer de rendimentos, quer de resultados...
Vale?
Un abrazo
17 janeiro 2009
Statistics
Nos últimos tempos, fruto de alguns posts com o nome Estremoz as visitas aumentaram um pouco, os links começaram a aparecer em outros blogues de Estremoz... Contrariamente ao propósito da maioria dos blogues que aparecem (principalmente nesta altura), este não é um blogue de discussão de Estremoz!
Este é um blogue para eu partilhar algumas coisas com os meus amigos, onde aqui e ali, vou colocando alguma coisa sobre Estremoz, só isso!
Ou seja, não vale a pena fazer comentários que nada contribuam para este objectivo.
Assim vai continuar :)
Este é um blogue para eu partilhar algumas coisas com os meus amigos, onde aqui e ali, vou colocando alguma coisa sobre Estremoz, só isso!
Ou seja, não vale a pena fazer comentários que nada contribuam para este objectivo.
Assim vai continuar :)
Estremoz Camping
Não percebendo o critério de escolha de alguns projectos, nem a política para a juventude que Estremoz teve nos últimos anos, algumas opções foram no mínimo questionáveis.
Um exemplo.
Existia um espaço magnifico, com uma vista sobre a nossa Serra d'Ossa de um lado e do outro o nosso magnifico Castelo, dois dos símbolos da nossa região! Imagine-se, optou-se por colocar nesse mesmo espaço... um Heliporto!
Sem querer questionar o mérito da conquista dos canarinhos para Estremoz (ainda em análise - a tradicional - custo Vs beneficio), não percebo como se deixa escapar um espaço, adjacente a uma das principais zonas verdes da cidade e a uma das muralhas, com todas as qualidades (um verdadeiro miradouro) referidas no parágrafo anterior para hoje ser um espaço fechado.
Trocar o espaço que devia servir para receber pessoas na nossa cidade, principalmente jovens, pelos canarinhos...
Um exemplo.
Existia um espaço magnifico, com uma vista sobre a nossa Serra d'Ossa de um lado e do outro o nosso magnifico Castelo, dois dos símbolos da nossa região! Imagine-se, optou-se por colocar nesse mesmo espaço... um Heliporto!
Sem querer questionar o mérito da conquista dos canarinhos para Estremoz (ainda em análise - a tradicional - custo Vs beneficio), não percebo como se deixa escapar um espaço, adjacente a uma das principais zonas verdes da cidade e a uma das muralhas, com todas as qualidades (um verdadeiro miradouro) referidas no parágrafo anterior para hoje ser um espaço fechado.
Trocar o espaço que devia servir para receber pessoas na nossa cidade, principalmente jovens, pelos canarinhos...
08 janeiro 2009
Negociatas de 5 milhões!
A Câmara X precisa de fazer uma obra no seu município e vai perguntar à empresa Z qual o seu custo total.
A empresa Z diz que faz por 1 milhão de Euros, uma vez que necessita de 1/3 para materiais, outro terço para mão-de-obra e 1/3 de lucro! Não aceite.
A empresa Y diz que faz por 3 milhões de Euros, 1 milhão para mão-de-obra, 1 milhão para materiais e o restante como lucro da empresa. Curiosamente, não foi aceite!
A empresa B, do amigo do vereador da Câmara X, faz uma candidatura por 5 milhões de Euros. Destes 5 milhões, 2 milhões são para o vereador dessa Câmara Municipal, outros 2 milhões para o dono da empresa e 1 milhão é para subcontratar a empresa Z para realizar a obra. Negociata!
Já devem conhecer esta, é velha, mas está de volta!
Há coisas que nunca mudam e há outras que pioram de medida para medida.
A empresa Z diz que faz por 1 milhão de Euros, uma vez que necessita de 1/3 para materiais, outro terço para mão-de-obra e 1/3 de lucro! Não aceite.
A empresa Y diz que faz por 3 milhões de Euros, 1 milhão para mão-de-obra, 1 milhão para materiais e o restante como lucro da empresa. Curiosamente, não foi aceite!
A empresa B, do amigo do vereador da Câmara X, faz uma candidatura por 5 milhões de Euros. Destes 5 milhões, 2 milhões são para o vereador dessa Câmara Municipal, outros 2 milhões para o dono da empresa e 1 milhão é para subcontratar a empresa Z para realizar a obra. Negociata!
Já devem conhecer esta, é velha, mas está de volta!
Há coisas que nunca mudam e há outras que pioram de medida para medida.
06 janeiro 2009
05 janeiro 2009
100Ecos!
O post anterior foi publicado no jornal Ecos, Estremoz.
Como jovem também achei pertinente, daí ter escrito palavra por palavra e com toda a intenção de passar a mensagem em que acredito... resultados? Não teve Eco! Não sendo um problema só meu, não posso deixar de ficar espantado quando as pessoas não ligam, ou não querem ligar a uma realidade que pode destruir aquilo que pretendem "construir", e logo pela base!
Acho que vamos ter oportunidade de falar novamente nisto nos próximos tempos, e o que não faltam são coisas para fazer, oportunidades!
Como jovem também achei pertinente, daí ter escrito palavra por palavra e com toda a intenção de passar a mensagem em que acredito... resultados? Não teve Eco! Não sendo um problema só meu, não posso deixar de ficar espantado quando as pessoas não ligam, ou não querem ligar a uma realidade que pode destruir aquilo que pretendem "construir", e logo pela base!
Acho que vamos ter oportunidade de falar novamente nisto nos próximos tempos, e o que não faltam são coisas para fazer, oportunidades!
02 janeiro 2009
Estremoz, Jovens e Participação cívica
Cavaco Silva alertou, já há algum tempo, para aquilo que já todos sabíamos, os Jovens estão a afastar-se da política. O tema não é novo e muito menos o são os motivos: diálogos intermináveis e pouco esclarecedores que passam de quando em vez na TV, notícias pouco abonatórias que atingem diariamente toda a classe política e sobretudo, do meu ponto de vista, o distanciamento em termos de linguagem que os mesmos insistem em utilizar. Tudo óbvio.
Agora Estremoz e os nossos Jovens. Eu escrevo porque me diz respeito, porque sou jovem e sou de Estremoz. Escrevo sobre este tema porque é assunto de todos os fins-de-semana, de muitos meios, que “em Estremoz não se passa nada”, que “Estremoz está sempre igual”, que em “Estremoz nada muda”. Conversas de quem vai e volta ao fim-de-semana, de quem está permanentemente em Estremoz, em suma, dos Jovens. Mas, até que ponto é que Estremoz conta com os seus jovens? Eu questiono-me! Vocês não?
Podemos pensar que Estremoz Marca com grande parte da população jovem a sair anualmente à procura de novos conhecimentos, de novas oportunidades e com o pensamento em não voltar? Devemos assumir que não vamos contar mais com esses jovens que são na maior parte das vezes quadros altamente qualificados? Devemos desistir de pedir a sua opinião sobre a terra que os viu nascer e crescer?
Conseguimos ver que ao fim-de-semana a população aumenta, e não é só porque Estremoz Marca com o seu mercado, ou Marca com novas ideias urbanísticas para a zona central da cidade, é também porque muitos jovens regressam a casa, para “matar saudades”, para se sentirem em casa, isso mesmo, em casa!
Devo também dizer que me entristece o facto de muitos dos que voltam, na perspectiva de ficar, e daqueles que já cá estão, todos com o objectivo de Marcar (acredito eu!), sofrerem com a pouca empregabilidade da região, mas sobretudo pelo facto de se verem envolvidos nos joguinhos políticos do nosso pequeno burgo (expressão muito utilizada pela classe), quando se aproximam as épocas de eleições. Se é difícil mudar o facto das autarquias em meios pequenos se destacarem na taxa de empregabilidade, é pior quando isso significa que os jovens têm de abdicar dos seus ideais, daquilo em que acreditam para poderem garantir o seu emprego e dessa forma a estabilidade que procuram.
Se comecei com o distanciamento dos jovens face à política, face a uma participação cívica mais activa, julgo que os motivos apresentados devem servir de reflexão, para quem toma decisões e para quem quer fazer a diferença.
Não vamos encontrar uma solução milagrosa para este problema, mas não o podíamos ao menos debater? Porque é que o problema não fez parte da agenda nos últimos anos?
Os jovens não estão a participar na construção da nossa cidade, não é assim que se combate a desertificação do interior, não é assim que se Marca. Para terminar, sabem quantos jovens lêem regularmente os jornais da nossa cidade? Qual a probabilidade de um em cada cinco (20% apenas), ler este artigo?
Agora Estremoz e os nossos Jovens. Eu escrevo porque me diz respeito, porque sou jovem e sou de Estremoz. Escrevo sobre este tema porque é assunto de todos os fins-de-semana, de muitos meios, que “em Estremoz não se passa nada”, que “Estremoz está sempre igual”, que em “Estremoz nada muda”. Conversas de quem vai e volta ao fim-de-semana, de quem está permanentemente em Estremoz, em suma, dos Jovens. Mas, até que ponto é que Estremoz conta com os seus jovens? Eu questiono-me! Vocês não?
Podemos pensar que Estremoz Marca com grande parte da população jovem a sair anualmente à procura de novos conhecimentos, de novas oportunidades e com o pensamento em não voltar? Devemos assumir que não vamos contar mais com esses jovens que são na maior parte das vezes quadros altamente qualificados? Devemos desistir de pedir a sua opinião sobre a terra que os viu nascer e crescer?
Conseguimos ver que ao fim-de-semana a população aumenta, e não é só porque Estremoz Marca com o seu mercado, ou Marca com novas ideias urbanísticas para a zona central da cidade, é também porque muitos jovens regressam a casa, para “matar saudades”, para se sentirem em casa, isso mesmo, em casa!
Devo também dizer que me entristece o facto de muitos dos que voltam, na perspectiva de ficar, e daqueles que já cá estão, todos com o objectivo de Marcar (acredito eu!), sofrerem com a pouca empregabilidade da região, mas sobretudo pelo facto de se verem envolvidos nos joguinhos políticos do nosso pequeno burgo (expressão muito utilizada pela classe), quando se aproximam as épocas de eleições. Se é difícil mudar o facto das autarquias em meios pequenos se destacarem na taxa de empregabilidade, é pior quando isso significa que os jovens têm de abdicar dos seus ideais, daquilo em que acreditam para poderem garantir o seu emprego e dessa forma a estabilidade que procuram.
Se comecei com o distanciamento dos jovens face à política, face a uma participação cívica mais activa, julgo que os motivos apresentados devem servir de reflexão, para quem toma decisões e para quem quer fazer a diferença.
Não vamos encontrar uma solução milagrosa para este problema, mas não o podíamos ao menos debater? Porque é que o problema não fez parte da agenda nos últimos anos?
Os jovens não estão a participar na construção da nossa cidade, não é assim que se combate a desertificação do interior, não é assim que se Marca. Para terminar, sabem quantos jovens lêem regularmente os jornais da nossa cidade? Qual a probabilidade de um em cada cinco (20% apenas), ler este artigo?
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